Namibe: Necessita de mais cento e noventa salas de aulas

Namibe: Necessita de mais cento e noventa salas de aulas

A província não regista crianças fora do sistema de ensino

O sector da educação na província do Namibe, para atender a demanda necessita de193 novas salas de aulas, no presente ano lectivo 2012, segundo revelou a voz de América o titular da pasta «Sector de Educação», Pacheco Francisco.

Apesar de da ausência do censo populacional, ainda assim, a província não regista crianças fora do sistema de ensino, fruto da dinâmica que se tem empreendido anualmente, no levantamento de petizes em cada uma das áreas de maior aglomeração populacional.

De acordo com o director Provincial do Namibe da Educação Pacheco Francisco, uma outra prioridade do sector para o ano 2012, tem a ver com a construção de dez residências de passagem para albergar professores que vão assegurar a escola superior pedagógica.

A implementação do programa da saúde escolar, exigira a construção de um posto médico em cada uma das escolas já existentes.

«O sector da educação para a satisfação da grande demanda necessitará para o ano de 2012, a construção de 193 novas salas de aulas definitivas, o equivalente a 20 escolas, construção de 10 casas de passagem para os professores que terão por missão de assegurar a escola superior pedagógica; implementação do programa da saúde escolar, dai a necessidade de se ter um posto de saúde em cada escola», disse o director da educação do Namibe.

O Sector da educação regista com agrado, o regresso de 53 bolseiros, finalistas do ensino superior de ciências de Educação «ISCED», perfazendo agora um total de 88 professores, técnicos superiores que terão a missão de assegurar a educação e ensino na Província.

A onda de desmaios que se registou na província ao longo do ano lectivo, afectou o curso normal das instituições escolares, mas o empenho de todos permitiu controlar a situação.

Durante o ano lectivo 2011/2012, cento e dezasseis mil e cento e doze alunos matriculados, onze mil e seiscentos e trinta e oito abandonaram as aulas, oitenta e nove mil setecentos e trinta e nove chegaram ao fim do ano lectivo, dos quais setenta e três mil e quatrocentos e quarenta e quatro, passaram de classe e dezasseis mil e duzentos e noventa e cinco reprovaram.