Uma das estrelas mais brilhantes, na galáxia da poesia, é como muitos descrevem Eduardo White, escritor moçambicano que morreu em Maputo, vítima de doença, a 24 de Agosto de 2014.
Filho de portugueses, Eduardo Luís de Menezes Costley-White nasceu a 21 de Novembro de 1963 em Quelimane, capital da província central moçambicana da Zambézia.
É um dos poetas ligados à fundação da revista bimestral Charrua, da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO).
White tem colaboração na imprensa lusófona e várias outras publicações.
Em vida recebeu vários prémios literários, tendo sido considerado, em 2001, a Figura Literária do Ano, em Moçambique. E, três anos depois, recebeu o prémio José Craveirinha, atribuído ao seu livro “O Manual das Mãos”.
Explosivo, com excessos, mas a verdade é que tanto Calane da Silva, como Ungulani Ba Ka Khosa, fazem questão de sublinhar que Eduardo White deixa um legado importante para a literatura moçambicana, e não só. Um legado que deve ser valorizado.
Ungulani Ba Ka Khosa, escritor e secretário-geral da Associação dos Escritores de Moçambique e director do Instituto Nacional do Livro e do Disco, e Calane da Silva, jornalista, professor de literaturas africanas de língua portuguesa e antigo presidente da Associação dos Escritores Moçambicanos, falam com a VOA sobre a vida e obra do poeta Eduardo White, nesta edição de Artes & Entretenimento.
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