A empresa petroquímica sul-africana Sasol quer continuar a investir na exploração de gás e petróleo em Moçambique que começou há cerca de 10 anos, apesar de alegações de estar a prejudicar o seu parceiro moçambicano.
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A empresa rejeita o relatório do Centro de Integridade Pública de Moçambique (CIP) que alega que o contrato de exploração de gás moçambicano beneficia a petroquímica sul-africana em detrimento do próprio país.
Os dirigentes das duas instituições avistaram-se pela primeira vez esta semana na cidade de Joanesburgo no debate sobre o relatório produzido pelo CIP em 2013 no qual o Centro de Integridade Publica alega que a Sasol ganhou e levou muito dinheiro do gás moçambicano, deixando pouco para os donos da terra nos termos de um contrato de exploração das reservas de Pande e Temane, na província de Inhambane.
Segundo o CIP, o contrato entre a Sasol e o Governo moçambicano assinado em 2000 prejudica Moçambique.
O mal entendido durou cerca de dois anos, com o CIP alancar acusações de extorsão contra a empresa sul-africana.
O vice-presidente da Sasol considera que o CIP teve dados errados para produção do relatório.
O CIP, no entanto, reconhece que nunca conseguiu falar directamente com a Sasol sobre o assunto e produziu o documento na base de dados que são de domínio público.
Agora, as duas instituições prometem trocar informações regularmente para dissipar mal entendidos que podem confundir a opinião publica.