O Tribunal Penal Internacional sentenciou hoje o ex-líder militar da República Democrática do Congo ((RDC) Bosco Ntaganda a 30 anos de prisão por atrocidades, incluindo assassinatos, estupros e recrutamento de crianças-soldados.
Ntaganda foi considerado culpado em Julho passado de 18 acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade por actos cometidos quando ele era chefe de operações militares da milícia União dos Patriotas Congoleses em 2002-2003.
Durante o seu julgamento, Bosco Ntaganda negou ser um assassino e criminoso de guerra e disse que nunca atacou civis que "sempre protegeu".
O juiz Robert Fremr, ao ler a sentença, disse que não havia circunstâncias atenuantes.
Esta é a maior pena aplicada pelo tribunal desde a sua criação.