O antigo advogado pessoal do Presidente americano Donald Trump, Michael Cohen, foi condenado nesta quarta-feira, 12, a três anos de prisão por vários crimes de que foi acusado pela procurador de Nova Iorque.
Cohen foi também condenado a restituir ao Estado mais de um milhão de dálares.
Cohen consideoru-se culpado de vários crimes, incluindo fraude fiscal envolvendo fuga aos impostos de 1,4 milhões de dólares dos seus negócios pessoais, violação de leis eleitorais em pagamentos a duas mulheres que mantiveram relações com o então candidato Donadl Trump e mentir ao Congresso sobre questões relacionadas com a campanha do actual Presidente
O juiz William Pauley leu cada uma das acusações contra Cohen, dizendo que "cada um deles é uma ofensa grave contra os Estados Unidos".
O juiz ainda disse que Michael Cohen se declarou culpado “de uma verdadeira miscelânea de conduta fraudulenta".
Cohen assumiu a culpa no escândalo envolvendo a compra do silêncio de duas mulheres que mantiveram relações com Trump.
Michael Cohen foi advogado de Trump e seu confidente durante 10 anos anos, mas depois passou a aconselhar o Presidente em negócios imobiliários e questões pessoais.
Depois de se ter declarado culpado há dois meses, Trump criticou o ex-advogado, dizendo ser inconcebível e "talvez ilegal" que um advogado grave o seu cliente.
Isto depois de ter sido revelado que Cohen tinha gravado várias conversas com Donald Trump incluindo uma relacionada com o pagamento às mulheres, o que de acordo com juristas implica o actual Presidente numa violação directa das leis eleitorais em que gastos relacionados com as campanhas eleitorais têm que ser revelados na sua totalidade.
Your browser doesn’t support HTML5
As acusações da procuradoria de Nova Iorque surgiram depois do procurador especial a um possivel conluio entre a Rússia e a campanha de Trump, Robert Muller, ter passado às autoridades de Nova Iorque informações sobre possiveis actos ilegais de Cohen não relacionados com essa investigação
Um dos advogados de Cohen, Lanny Davies, emitiu uma declaração afirmando que Michael Cohen "continua a dizer a verdade sobre a má conduta de Donald Trump ao longo dos anos".
"Michael assumiu os seus erros e cooperou totalmente com o procurador especial Muller na sua investigação a um possivel conluio da campanha de Trump com a Rússia", disse o defensor.
Trump tinha pedido uma dura sentença para Michael Cohen que diz ser "um mentiroso".