Uma antiga embaixadora moçambicana no continente americano foi, esta semana, acusada por crimes de peculato, abuso do cargo e branqueamento de capitais, pelo Gabinete Central de Combate a Corrupção (GCCC).
A Agência de Informação de Moçambique (AIM), citando um comunicado do GCCC, escreve que “uma antiga dirigente de Missão Diplomática num país do continente americano, na qualidade de Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária, apoderou-se de cerca de 496.945,03 dólares americanos.
Segundo aquela agência de notícias oficial de Moçambique, o GCCC não indica o nome da acusada.
No continente americano, Moçambique tem missões diplomáticas no Brasil, Cuba, Estados Unidos e Canadá, e na sede da ONU, em Nova Iorque. De momento, todos os postos são ocupados por embaixadores.
A última embaixadora no continente americano foi Amélia Matos Sumbana, nos Estados Unidos e Canadá, que foi exonerada pelo Presidente Filipe Nyusi em Setembro de 2015.
A acusada, detalha a AIM “para lograr os seus intentos, entre os anos de 2009 a 2015, ordenava a emissão de cheques a seu favor, alegadamente para efectuar pagamentos referentes a obras de reabilitação da residência oficial e compra de bens para o funcionamento da missão”.
Esta é a segunda acusação a diplomatas em dois meses. O primeiro foi o antigo embaixador moçambicano na Rússia, Bernardo Xerinda. O nome foi também inicialmente omitido pelo GCCC.