As autoridades fronteiriças da Namíbia em Oshikango são acusadas de violar o chamado "acordos do passe” concedido aos cidadãos (Namibe e do Cunene) residentes ao longo da fronteira de ambos países, visando facilitar a circulação e trocas comerciais de subsistência e assistência sanitária destas comunidades, assinado pelos dois governos.
Your browser doesn’t support HTML5
Cidadãos angolanos procuram a Namíbia para tramentos médicos em virtude de o mesmo ser muito deficiente nas províncias angolanas de Namibe e Cunene.
No país vizinho, com apenas 100 dólares namibianos o paciente tem a consulta e medicamentos.
Apesar dessa vantagem, os angolanos queixam-se da antipatia das autoridades namibianas.
Eles lamentam que até pacientes em situação de saúde debilitada e crianças ficam expostos a longas filas.
Pelo menos uma mulher com prescrição médica de parto difícil que deveria dar luz sob cuidados médicos da Namibia, fruto da insensibilidade chegou a dar luz na fila, tendo sido assistida por outras mulheres que aí se encontravam.
Também há informações de pacientes que viram os seus documentos rasgados “na cara” pelas autoridades namibianas.
Your browser doesn’t support HTML5
Jacob, um dos oficiais superiores dos Serviços Migratórios da Namibia, junto do posto fronteiriço de Oshikango, negou prestar qualquer informação à VOA, alegando não ter autorização.
O governador da província do Cunene, Kundy Paihama. disse à VOA que tudo está a ser ponderado para se inverter o actual quadro.
"Há vontade politica de se melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços, mas o problema consiste nos recursos financeiros", diz Paihama que, na óptica do governante, tem muito a ver com a crise que o país vive.