A polícia angolana deteve sete cidadãos angolanos e um chinês implicados no corte de 60 metros cúbicos de madeira “mussive” proibida pelas autoridades angolanas.
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As prisões ocorreram a 45 km de Menongue e o porta-voz da corporação do Cuando Cubango, o inspector chefe, Anderson Domingos Muhaly, disse que foram apreendidos igualmente um tractor e moto cerras.
Jun Shisun é o cidadão chinês detido nesta operação e confirmou ter comprado 66 metros cúbicos de madeira fresca ao preço de quatro milhões e seiscentos mil kwanzas o equivalente á 9 mil dólares americanos.
Júlio Bessa, Governador da Província do Cuando Cubango desconfia haver ilegalidades no processo de licenciamento das actividades de exploração florestal no Cuando Cubango.
“O processo de concessão de exploração de madeira não está a correr bem, portanto há aqui máfia bem instalada que não quer ouvir os apelos que o governo está a fazer que é proibido cortar mussive, é proibido comercializar mussive”, disse o governante.
Enquanto isso, no Município de Namacunde, junto à fronteira da Província do Cunene com a Republica da Namíbia, foram igualmente detidos dois cidadãos angolanos, no passado domingo, 30, por exploração ilegal de madeira na localidade de Tchiyedy.
Miguel Chicomba um dos detidos disse que por dia abate mais de vinte e cinco árvores e também tem recebido 25 mil kwanzas de recompensa de uma empresa sedeada na cidade de Ondjiva.
”Eu faço este trabalho há um ano”, disse.