Equilíbirio do poder vai mudar entre cinco a dez anos, diz presidente da CASA CE
A mudança política em Angola é inevitável e vai ocorrer nos próximos cinco a dez anos, disse o presidente da CASA CE Abel Chivukuvuku.
Numa entrevista á Voz da América aqui em Washington Chivukuvuku recordou que nos próximos dez anos haverá diversas eleições e que elas serão os promotores das mudanças.
O líder da CASA CE falava após uma visita a Washington durante a qual se avistou com entidades do Departamento de estado, da casa branca, do Congresso e de centros de estudo sediados aqui em Washington.
Albe Chivukuvuku disse que a introdução da CASA CE como uma nova força política em Angola foi recebida na capital americana com “expectativa”.
“Encontramos expectativa e entusiasmo quanto à perspectiva da evolução futura em angola e quanto ás relações entre os dois países,” disse.
Chivukuvuku disse que o facto de no passado a UNITA ter contado com grande apoio por parte dos Estados Unidos não significa que tenha havido dúvidas quanto à CASA CE.
“Estamos longe da guerra fria e o contexto mudou,” disse
“O contexto hoje é o desafio de apresentar uma visão nova sobre a Angola que se quer construir, o contexto é a credibilidade e a incorruptibilidade dos actores que querem construir essa angola nova e por isso encontramos muito entusiasmo,”acrescentou.
Interrogado sobre a realização das eleições autárquicas, o líder da CASA CE disse que “nada está formalmente determinado” porque “quem determina tudo em Angola é o presidente”.
“Enquanto ele não se pronunciar fica tudo no mundo da incerteza,” disse Chivukuvuku para quem há contudo meios de se pressionar para que as eleições autárquicas sejam realizadas até 2015 como previsto.
“Temos o tribunal constitucional, temos uma série de mecanismos para forçar as autárquicas até ao prazo de 2015,” disse ainda o presidente da CASA CE.
Abel Chivukuvuku disse que “o partido no poder, o MPLA, está habituado a ter o controlo hegemónico da administração local e o MPLA sabe que com as autárquicas vai perder esse controlo hegemónico”.
“O MPLA tem que saber que não pode ter esse controlo hegemónico a todo o tempo e vai perder parte desse controlo. É assim que se constrói um estado democrático,” acrescentou.
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Numa entrevista á Voz da América aqui em Washington Chivukuvuku recordou que nos próximos dez anos haverá diversas eleições e que elas serão os promotores das mudanças.
O líder da CASA CE falava após uma visita a Washington durante a qual se avistou com entidades do Departamento de estado, da casa branca, do Congresso e de centros de estudo sediados aqui em Washington.
Albe Chivukuvuku disse que a introdução da CASA CE como uma nova força política em Angola foi recebida na capital americana com “expectativa”.
“Encontramos expectativa e entusiasmo quanto à perspectiva da evolução futura em angola e quanto ás relações entre os dois países,” disse.
Chivukuvuku disse que o facto de no passado a UNITA ter contado com grande apoio por parte dos Estados Unidos não significa que tenha havido dúvidas quanto à CASA CE.
“Estamos longe da guerra fria e o contexto mudou,” disse
“O contexto hoje é o desafio de apresentar uma visão nova sobre a Angola que se quer construir, o contexto é a credibilidade e a incorruptibilidade dos actores que querem construir essa angola nova e por isso encontramos muito entusiasmo,”acrescentou.
Interrogado sobre a realização das eleições autárquicas, o líder da CASA CE disse que “nada está formalmente determinado” porque “quem determina tudo em Angola é o presidente”.
“Enquanto ele não se pronunciar fica tudo no mundo da incerteza,” disse Chivukuvuku para quem há contudo meios de se pressionar para que as eleições autárquicas sejam realizadas até 2015 como previsto.
“Temos o tribunal constitucional, temos uma série de mecanismos para forçar as autárquicas até ao prazo de 2015,” disse ainda o presidente da CASA CE.
Abel Chivukuvuku disse que “o partido no poder, o MPLA, está habituado a ter o controlo hegemónico da administração local e o MPLA sabe que com as autárquicas vai perder esse controlo hegemónico”.
“O MPLA tem que saber que não pode ter esse controlo hegemónico a todo o tempo e vai perder parte desse controlo. É assim que se constrói um estado democrático,” acrescentou.