O governo angolano vai expandir a concessão de exploração de poços de petróleo a partir de 2026 estando já a negociar com sucesso novas zonas de extração , disse uma destacada entidade oficial angolana.
Citado pelo portal “Offshore Engineer”, Alcides Andrade da Agência Nacional de Petróeo e Gás (ANPG) disse que a agência “já começou a trabalhar num plano pós 2025” que é uma “abordagem agressiva da nossa estratégia de exploração”.
Falando à margem de uma conferência na Cidade do Cabo Andrade disse que nas quatro primeiras rondas de venda já foram negociadas 35 concessões.
“O nosso plano é que até ao final deste ano estaremos perto das 41 concessões e no próximo ano 50”, afirmou .
A “Offshore Engineer” disse que Angola “está a tentar pôr termo “ a um declínio profundo na produção de petróleo em bruto de campos petrolíferos em operação há longa data.
A produção petrolífera de Angola é atualmente de 1,1 milhões de barris por dia uma queda dos cerca de dois mihões registados em 2008.
Os planos de Angola paa expandir a sua produção levaram à sua saída da Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP) por não concordar com limites de exploração impostos pela organização
Anteriormente Angola tinha vendido em leilão 50 blocos de exploração offshore (ao largo da costa) e onshore (em terra) para o período ente 2019 e 2025
A ANPG estima que nos próximos cinco anos Angola vai receber mais de 60.000 milhõe de dólares de investimentos nas concessões já em produção para além das dezenas de milhar de milhões das novas licenças de exploração, disse Andrade.
Chevron vai aumentar investimentos
Uma companhia interessada em aumentar a sua exploração de petróleo em Angola é a Chevron.
A vice presidente para exploração global da companhia, Liz Schwarze, disse que a Chevron está interessada em intensificar as suas operações em países africanos onde houve um declínio de produção em anos recentes.
A Chevron recentemente adicionou as suas ereas de produção em Angola os blocos offshore 49 e 50.
A dirigente da Chevron citada em declarações à agência Bloomberg disse que a África ocidental “é uma parte do mundo rica em hidrocarbonetos e relativamente sub explorada quando comparada com outras jurisdições”