Angola já identificou os bens culturais da cidade de M´banza Congo, para a inscrever na lista de património mundial da UNESCO.
Em entrevista à Angop, Agência Angolana de notícias, a Arqueóloga Sónia da Silva Domingos, coordenadora do projecto "M´banza Congo, Cidade a Desenterrar para Preservar", disse que 82 por cento das actividades previstas já se encontram concluídas.
Parte dos bens identificados integram a antiga capital do reino do Congo entre os quais destacam-se o Palácio Real (actual museu dos Reis do Congo), a árvore sagrada denominada Yala Nkuwu, o Lumbu (Tribunal Consuetudinário), as missões católica e evangélica, o Kulumbibi (antiga Sé Catedral), o cemitério dos Reis do Congo e o Túmulo da Dona Mpolo (mãe de um dos reis enterrada viva por desobediência às ordens da corte).
A propósito deste assunto conversamos com o historiador e antropólogo Patrício Batsikama que diz ser importante a observância da metodologia estabelecida pela UNESCO e M´banza Congo actualmente reúne as condições necessárias para que seja reconhecida, mas apenas como património imaterial e não histórico.
De acordo com a coordenadora do projecto há uma empresa que está a proceder aos trabalhos de prospecção geofísica por radar para ver as estruturas que estão abaixo do solo.
Para o antropólogo a inscrição da cidade de M´banza Congo na lista de património da humanidade não faz sentido se não haver pessoas formadas para tal, centros de pesquisas e fundos para sustentar as pesquisas científicas.
Patrício Batsikama julga ser necessário a criação de condições para que a ciência em Angola funcione e dê continuidade deste projecto.
M´banza Congo é a capital da província do Zaire, uma cidade localizada no norte de Angola. A cidade está localizada dentro dum território que já foi considerado um dos reinos mais poderosos e organizados no continente africano, o Reino Congo.
Por este facto, o também docente universitário e pesquisador, com vários livros publicados sobre a origem do reino do Congo destaca a importância histórica da cidade, futuro património do mundo.
Batsikama defende a criação de um centro de pesquisa em M´banza Congo e diz que as questões linguísticas não podem ser deixadas de parte durante as investigações.
O pesquisador angolano defende a criação urgente de um centro de pesquisa e de bolsas de criação para incentivar a investigação científica. Por outro lado Patrício Batsikama pensa que a criação de cursos de história e antropologia no ensino superior seria importante para estabelecer as bases, em M´banza Congo e outras províncias do país.
Patrício Batsikama, Historiador e Antropólogo e inscrição da cidade de M´banza Congo na lista do património da humanidade.
O projecto "M´banza Congo, Cidade a Desenterrar para Preservar" foi lançado em 2007 e caso venha a ser classificada património mundial, a cidade contará com um centro de pesquisa e interpretação sobre o Reino do Congo, formado no século XIII.
As ruínas de M´banza Congo integram a lista de onze sítios indicados por Angola a património mundial da UNESCO, entre as quais se destacam igualmente as pinturas rupestres no morro granítico de Tchitundu-Hulo, na província do Namibe, sul do país e o corredor do rio Kwanza.
Parte dos bens identificados integram a antiga capital do reino do Congo entre os quais destacam-se o Palácio Real (actual museu dos Reis do Congo), a árvore sagrada denominada Yala Nkuwu, o Lumbu (Tribunal Consuetudinário), as missões católica e evangélica, o Kulumbibi (antiga Sé Catedral), o cemitério dos Reis do Congo e o Túmulo da Dona Mpolo (mãe de um dos reis enterrada viva por desobediência às ordens da corte).
A propósito deste assunto conversamos com o historiador e antropólogo Patrício Batsikama que diz ser importante a observância da metodologia estabelecida pela UNESCO e M´banza Congo actualmente reúne as condições necessárias para que seja reconhecida, mas apenas como património imaterial e não histórico.
De acordo com a coordenadora do projecto há uma empresa que está a proceder aos trabalhos de prospecção geofísica por radar para ver as estruturas que estão abaixo do solo.
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Para o antropólogo a inscrição da cidade de M´banza Congo na lista de património da humanidade não faz sentido se não haver pessoas formadas para tal, centros de pesquisas e fundos para sustentar as pesquisas científicas.
Patrício Batsikama julga ser necessário a criação de condições para que a ciência em Angola funcione e dê continuidade deste projecto.
M´banza Congo é a capital da província do Zaire, uma cidade localizada no norte de Angola. A cidade está localizada dentro dum território que já foi considerado um dos reinos mais poderosos e organizados no continente africano, o Reino Congo.
Por este facto, o também docente universitário e pesquisador, com vários livros publicados sobre a origem do reino do Congo destaca a importância histórica da cidade, futuro património do mundo.
Batsikama defende a criação de um centro de pesquisa em M´banza Congo e diz que as questões linguísticas não podem ser deixadas de parte durante as investigações.
O pesquisador angolano defende a criação urgente de um centro de pesquisa e de bolsas de criação para incentivar a investigação científica. Por outro lado Patrício Batsikama pensa que a criação de cursos de história e antropologia no ensino superior seria importante para estabelecer as bases, em M´banza Congo e outras províncias do país.
Patrício Batsikama, Historiador e Antropólogo e inscrição da cidade de M´banza Congo na lista do património da humanidade.
O projecto "M´banza Congo, Cidade a Desenterrar para Preservar" foi lançado em 2007 e caso venha a ser classificada património mundial, a cidade contará com um centro de pesquisa e interpretação sobre o Reino do Congo, formado no século XIII.
As ruínas de M´banza Congo integram a lista de onze sítios indicados por Angola a património mundial da UNESCO, entre as quais se destacam igualmente as pinturas rupestres no morro granítico de Tchitundu-Hulo, na província do Namibe, sul do país e o corredor do rio Kwanza.