Oposição queixa-se de asfixia; MPLA diz que maioria parlamentar serve precisamente para governar e que pobreza está a diminuír "gradualmente"
Um ano depois das eleições em Angola, a avaliação partidária divide-se em duas facetas: Negativa na visão de toda a oposição parlamentar e positiva para o partido que sustenta o governo o MPLA.
Para a maior forma partidária na oposição, a UNITA, o discurso não se altera, a fraude eleitoral catapultou o MPLA no poder diz Raúl Danda.
a "As eleições de 2012 não foram livres, nem justas nem transparentes, vivemos num pais onde a velocidade e a mesma para tudo, há alguém que conduz o barco, esse alguém é que sabe onde o barco vai e toda gente segue o mesmo sentido, infelizmente é assim," disse Danda
Da CASA-CE o discurso não é diferente da UNITA.
O líder da bancada parlamentar da coligação Andre Gaspar de Carvalho “Miau” considera que um ano depois do pleito eleitoral houve a consolidação da fraude cometida em 2012sendo a oposição vítima das regras ditatoriais do MPLA.
Andre “Miau” pensa que o ano parlamentar foi uma autentica asfixia para a oposição.
"Este ano a assembleia nacional foi sofrível porque a actividade de fiscalização não foi realizada,” disse.
“Nós aprovamos o orçamento do Estado sem podermos acompanhar como é que as verbas foram aplicadas e porque foi possível porque a maioria do MPLA bloqueio tudo, sozinho trava tudo," disse
O PRS também considerou negativo o cenário um ano após as eleições. O político Joaquim Nafoia justificou assim a sua afirmação.
"O balanço é negativo porque o status quo mantem-se, o saque foi institucionalizado pelos decretos presidenciais, muitos indivíduos citados nos relatórios independentes como corruptos foram promovidos para cargos mais altos," disse.
Mas Nafoi criticou também a oposição por se ter acomodado
"Nós os partidos na oposição nos acomodamos muito, é preciso sair desta letargia," disse.
A FNLA por seu tuno acha que o país ainda vive um d'défice de democracia, com o MPLA a tentar asfixiar as vozes criticas da oposição, diz o dirigente da FNLA Fernando Pedro Gomes.
"Continuamos a assistir tentativas de afogar as vozes da oposição fundamentalmente os jovens," disse
Ideia que mereceu a pronta resposta do MPLA, através de Norberto Garcia que refuta a existência de tentativa de asfixia da oposição.
Para garcia o que se passa é a democracia com o partido maioritário a governar.
" Não existe asfixia nenhuma,” disse.
“Porque é que quando fazemos campanha queremos mais votos? queremos ter maioria, para governar e ter maior numero de assentos na Assembleia,” disse.
“É necessário que as minorias respeitem as maiorias, o que está a acontecer no parlamento 'e a representação daqueles que votaram no partido maioritário e querem ver as politicas deste partido concretizadas,” acrescentou Garcia para quem “cabe aos partidos esperar pelo seu momento para obterem maioria e poderem governar"
Para o responsável do MPLA em Luanda a base da campanha eleitoral do seu partido era reduzir a pobreza, em seu entender esta redução está a ser gradual.
"Em 2002 tínhamos 70% de pobreza no país hoje a taxa diminuiu para 34%,” disse reconhecendo que “ainda há muita gente pobre, quase um terço da população, mas não se pode dizer que há mais pobreza e menos satisfação das necessidades”.
“A pobreza diminui-se gradualmente,” acrescentou
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Para a maior forma partidária na oposição, a UNITA, o discurso não se altera, a fraude eleitoral catapultou o MPLA no poder diz Raúl Danda.
a "As eleições de 2012 não foram livres, nem justas nem transparentes, vivemos num pais onde a velocidade e a mesma para tudo, há alguém que conduz o barco, esse alguém é que sabe onde o barco vai e toda gente segue o mesmo sentido, infelizmente é assim," disse Danda
Da CASA-CE o discurso não é diferente da UNITA.
O líder da bancada parlamentar da coligação Andre Gaspar de Carvalho “Miau” considera que um ano depois do pleito eleitoral houve a consolidação da fraude cometida em 2012sendo a oposição vítima das regras ditatoriais do MPLA.
Andre “Miau” pensa que o ano parlamentar foi uma autentica asfixia para a oposição.
"Este ano a assembleia nacional foi sofrível porque a actividade de fiscalização não foi realizada,” disse.
“Nós aprovamos o orçamento do Estado sem podermos acompanhar como é que as verbas foram aplicadas e porque foi possível porque a maioria do MPLA bloqueio tudo, sozinho trava tudo," disse
O PRS também considerou negativo o cenário um ano após as eleições. O político Joaquim Nafoia justificou assim a sua afirmação.
"O balanço é negativo porque o status quo mantem-se, o saque foi institucionalizado pelos decretos presidenciais, muitos indivíduos citados nos relatórios independentes como corruptos foram promovidos para cargos mais altos," disse.
Mas Nafoi criticou também a oposição por se ter acomodado
"Nós os partidos na oposição nos acomodamos muito, é preciso sair desta letargia," disse.
A FNLA por seu tuno acha que o país ainda vive um d'défice de democracia, com o MPLA a tentar asfixiar as vozes criticas da oposição, diz o dirigente da FNLA Fernando Pedro Gomes.
"Continuamos a assistir tentativas de afogar as vozes da oposição fundamentalmente os jovens," disse
Ideia que mereceu a pronta resposta do MPLA, através de Norberto Garcia que refuta a existência de tentativa de asfixia da oposição.
Para garcia o que se passa é a democracia com o partido maioritário a governar.
" Não existe asfixia nenhuma,” disse.
“Porque é que quando fazemos campanha queremos mais votos? queremos ter maioria, para governar e ter maior numero de assentos na Assembleia,” disse.
“É necessário que as minorias respeitem as maiorias, o que está a acontecer no parlamento 'e a representação daqueles que votaram no partido maioritário e querem ver as politicas deste partido concretizadas,” acrescentou Garcia para quem “cabe aos partidos esperar pelo seu momento para obterem maioria e poderem governar"
Para o responsável do MPLA em Luanda a base da campanha eleitoral do seu partido era reduzir a pobreza, em seu entender esta redução está a ser gradual.
"Em 2002 tínhamos 70% de pobreza no país hoje a taxa diminuiu para 34%,” disse reconhecendo que “ainda há muita gente pobre, quase um terço da população, mas não se pode dizer que há mais pobreza e menos satisfação das necessidades”.
“A pobreza diminui-se gradualmente,” acrescentou