Os custos logísticos elevados, bem como constrangimentos burocráticos levam a que Angola seja ainda pouco atractiva, para se fazer turismo
LUANDA —
A carestia dos serviços é um dos motivos que faz com que os turistas estrangeiros não venham a Angola concluem analistas. Os custos logísticos elevados, bem como constrangimentos burocráticos levam a que Angola seja ainda pouco atractiva, para se fazer turismo, segundo a jurista Ana Paula Godinho:
“Temos um país muito caro, temos um país em que a mão-de-obra é muito barata mas as coisas são muito caras”.
Ana Paula Godinho acredita que a exigência de apresentação de uma carta de chamada, para se entrar no país, afasta os turistas estrangeiros:
“Para vir para Angola precisa de ter uma carta de chamada, eu vou passar férias a qualquer sítio do mundo ninguém me pede carta de chamada, ninguém me pede outro tipo de coisas que pedem para vir a Angola”.
É preciso, na óptica da advogada, acabar com estas exigências se quisermos incentivar actividades turísticas em Angola:
“São constrangimentos inadmissíveis num país que quer fomentar o turismo”.
Para a analista política Alexandra Simeão, mesmo para os turistas internos, as famílias preferem ir ao estrangeiro por causa da carestia em Angola:
“Sai mais barato uma família ir, por exemplo, à Namíbia de avião e ficar num hotel de cinco estrelas ou ir à África do Sul do que ir ao Lubango”.
A analista política criticou igualmente o pedido de carta de chamada para os estrangeiros visitarem Angola.
“Essa coisa da carta de chamada é incompreensível, se um cidadão na Suécia quiser vir cá e não tiver um parente e ele diga que quer ver a Igreja de Mbanza Congo, quem lhe vai dar uma carta de chamada? À partida isto não pode ser um país que apela ao turismo”.
Já a economista Laurinda Hoygaard aponta o fraco saneamento básico de Luanda como a razão para afugentar os turistas estrangeiros, como um dia Luanda poderá se transformar numa cidade desértica:
“A cidade de Luanda a continuar desta maneira vai ser uma cidade inabitável, dentro de algum tempo”.
Angola um país pouco atractivo para actividades turísticas, de acordo com vários analistas angolanas.
.
Your browser doesn’t support HTML5
“Temos um país muito caro, temos um país em que a mão-de-obra é muito barata mas as coisas são muito caras”.
Ana Paula Godinho acredita que a exigência de apresentação de uma carta de chamada, para se entrar no país, afasta os turistas estrangeiros:
“Para vir para Angola precisa de ter uma carta de chamada, eu vou passar férias a qualquer sítio do mundo ninguém me pede carta de chamada, ninguém me pede outro tipo de coisas que pedem para vir a Angola”.
É preciso, na óptica da advogada, acabar com estas exigências se quisermos incentivar actividades turísticas em Angola:
“São constrangimentos inadmissíveis num país que quer fomentar o turismo”.
Para a analista política Alexandra Simeão, mesmo para os turistas internos, as famílias preferem ir ao estrangeiro por causa da carestia em Angola:
“Sai mais barato uma família ir, por exemplo, à Namíbia de avião e ficar num hotel de cinco estrelas ou ir à África do Sul do que ir ao Lubango”.
A analista política criticou igualmente o pedido de carta de chamada para os estrangeiros visitarem Angola.
“Essa coisa da carta de chamada é incompreensível, se um cidadão na Suécia quiser vir cá e não tiver um parente e ele diga que quer ver a Igreja de Mbanza Congo, quem lhe vai dar uma carta de chamada? À partida isto não pode ser um país que apela ao turismo”.
Já a economista Laurinda Hoygaard aponta o fraco saneamento básico de Luanda como a razão para afugentar os turistas estrangeiros, como um dia Luanda poderá se transformar numa cidade desértica:
“A cidade de Luanda a continuar desta maneira vai ser uma cidade inabitável, dentro de algum tempo”.
Angola um país pouco atractivo para actividades turísticas, de acordo com vários analistas angolanas.
.