Angola é o único país africano de língua portuguesa que não terá qualquer crescimento económico neste ano de acordo com as projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgadas nesta terça-feira, 4, em Washington.
O relatório World Economic Outlook revela que a Guiné-Bissau é o país lusófono que mais crescerá, cerce 4, 8 por cento, seguido de São Tomé Príncipe, com uma previsão de 4 por cento.
O FMI indica ter revisto para baixo o crescimento de Moçambique em 2016, que não deverá ser superior a 4,5 por cento, enquanto a economia cabo-verdiana vai crescer até 3,6 por cento.
Retoma em 2016
Quanto a projecções futuras, o relatório do Fundo indica que para no próximo ano Moçambique terá um crescimento de 5,5 por cento, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe poderão ver a economia crescer 5 por cento, Cabo Verde 4 por cento e Angola começará a crescer, mas não superior a 1,5 por cento.
O World Economic Outlook projecta também o ano de 2021, com Moçambique a liderar com uma previsão de 6,8 por cento, seguido de São Tomé e Príncipe, com 6 por cento, Guiné-Bissau, com 5 por cento, Cabo Verde 4 por cento e Angola 3,5.
Por seu turno, o Brasil, ainda segundo o FMI, regista este ano um crescimento económico negativo de menos 3 por cento, devendo, no entanto, crescer 0,5 por cento em 2017 e 2 por cento em 2021.
A nível global, o FMI antevê que a economia mundial crescerá 3,1 por cento este ano e 3,4 por cento no próximo ano.