CASA-CE alega que professores poderão ser transferidos para zonas remotas por não serem militantes do MPLA
Professores ligados à CASA-CE estão a ser vítimas de retaliação por parte das autoridades no município do Balombo, na província de Benguela, alegam fontes desse partido.
A CASA-CE acusa o director da Educação, António Ferreira Segunda, de estar a preparar um plano para tirar das suas escolas os professores ligados aquela coligação política, para as áreas mais distantes, afim de castiga-los por não aceitarem militar no MPLA.
Eduardo Vissimilo, secretário adjunto da CASA-CE, no Balombo, disse à Voz da América que a orientação terá sido dada pelo primeiro secretário do MPLA daquela municipalidade, Silva Tchacamba, que tem feito ameaças contra tais professores por pertencerem a outra organização política.
O político disse que as intimidações intensificaram-se após as eleições de 31 de Agosto e receia que as transferências compulsivas comecem já no início do próximo ano lectivo.
Em nota de contestação, apresentada à policia local, a CASA-CE deplora a postura do MPLA alegando que a filiação em partidos políticos é livre, não podendo ninguém ser obrigado a ingressar num partido ou nele pertencer.
Socorrendo-se da Lei dos Partidos Políticos e da lei constitucional em vigor neste país, Vissimilo referiu ainda que ninguém pode ser privado de exercício civil, político ou profissional por estar filiado em algum partido legalmente reconhecido e constituído.
Todas as chamadas telefónicas feitas pela VOA, para ouvir o director municipal da Educação no Balombo não foram atendidas pelo mesmo.
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A CASA-CE acusa o director da Educação, António Ferreira Segunda, de estar a preparar um plano para tirar das suas escolas os professores ligados aquela coligação política, para as áreas mais distantes, afim de castiga-los por não aceitarem militar no MPLA.
Eduardo Vissimilo, secretário adjunto da CASA-CE, no Balombo, disse à Voz da América que a orientação terá sido dada pelo primeiro secretário do MPLA daquela municipalidade, Silva Tchacamba, que tem feito ameaças contra tais professores por pertencerem a outra organização política.
O político disse que as intimidações intensificaram-se após as eleições de 31 de Agosto e receia que as transferências compulsivas comecem já no início do próximo ano lectivo.
Em nota de contestação, apresentada à policia local, a CASA-CE deplora a postura do MPLA alegando que a filiação em partidos políticos é livre, não podendo ninguém ser obrigado a ingressar num partido ou nele pertencer.
Socorrendo-se da Lei dos Partidos Políticos e da lei constitucional em vigor neste país, Vissimilo referiu ainda que ninguém pode ser privado de exercício civil, político ou profissional por estar filiado em algum partido legalmente reconhecido e constituído.
Todas as chamadas telefónicas feitas pela VOA, para ouvir o director municipal da Educação no Balombo não foram atendidas pelo mesmo.