Autoridades mantêm silêncio sobre as agessões. Polícia poderá ter violado ordem de tribunal ao prender manifestantes soltos por um juíz
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) condenou a prisão e agressão de três jornalistas ontem em Luanda.
Numa comunicado o sindicato manifestou a sua total e incondicional solidariedade com os jornalistas, manifestando também o mais veemente repúdio “ao comportamento repressivo das autoridades".
Os três jornalistas, Rafael Marques, Alexandre Neto e Coque Mukuta foram detidos por várias horas quando se encontravam a fazer a cobertura do julgamento de activistas detidos na Quinta-feira quando tentavam iniciar uma manifestação antigovernamental.
Mukuta é um dos correspondentes da Voz da América em Luanda.
Os jornalistas disseram que depois de detidos foram obrigados a deitar-se de barriga no chão de uma viatura policial e foram depois violentamente espezinhados por agentes da Força de Intervenção Rápida que proferiram ameaças e insultos.
O seu material de trabalho foi também destruído.
Os jornalistas encontravam-se a falar com alguns dos activistas que tinham acabado de ser libertados pelo tribunal.
A polícia deteve também esses manifestantes violando assim aparentemente a ordem do tribunal.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos disse a detenção dos jornalistas "vem confirmar a total falta de garantias que o exercício da actividade jornalística tem em Angola, com uma tendência que se agrava sempre que os interesses do poder político estejam em causa".
"O Sindicato está assim convencido que é fundamentalmente política, a causa que está na origem de todo o tipo de violência directa e indirecta, onde se inclui a censura e autocensura, que hoje condiciona fortemente a liberdade e o desempenho dos jornalistas e do jornalismo em Angola", lê-se no comunicado.
Os jornalistas disseram que após a sua libertação o comandante da polícia pediu desculpas pelo sucedido.
O SJA diz que "não pode ficar indiferente e muito menos aceitar cínicos pedidos de desculpas pontuais por alegados excessos de zelo e outras explicações semelhantes que não fazem qualquer sentido e que atentam contra a nossa inteligência".
Os jornalistas apresentaram queixa criminal contra os agentes que os agrediram.
O sindicato diz que vai informar instâncias internacionais do sucedido e lançar uma campanha para o livre exercício da profissão
Numa comunicado o sindicato manifestou a sua total e incondicional solidariedade com os jornalistas, manifestando também o mais veemente repúdio “ao comportamento repressivo das autoridades".
Os três jornalistas, Rafael Marques, Alexandre Neto e Coque Mukuta foram detidos por várias horas quando se encontravam a fazer a cobertura do julgamento de activistas detidos na Quinta-feira quando tentavam iniciar uma manifestação antigovernamental.
Mukuta é um dos correspondentes da Voz da América em Luanda.
Os jornalistas disseram que depois de detidos foram obrigados a deitar-se de barriga no chão de uma viatura policial e foram depois violentamente espezinhados por agentes da Força de Intervenção Rápida que proferiram ameaças e insultos.
O seu material de trabalho foi também destruído.
Os jornalistas encontravam-se a falar com alguns dos activistas que tinham acabado de ser libertados pelo tribunal.
A polícia deteve também esses manifestantes violando assim aparentemente a ordem do tribunal.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos disse a detenção dos jornalistas "vem confirmar a total falta de garantias que o exercício da actividade jornalística tem em Angola, com uma tendência que se agrava sempre que os interesses do poder político estejam em causa".
"O Sindicato está assim convencido que é fundamentalmente política, a causa que está na origem de todo o tipo de violência directa e indirecta, onde se inclui a censura e autocensura, que hoje condiciona fortemente a liberdade e o desempenho dos jornalistas e do jornalismo em Angola", lê-se no comunicado.
Os jornalistas disseram que após a sua libertação o comandante da polícia pediu desculpas pelo sucedido.
O SJA diz que "não pode ficar indiferente e muito menos aceitar cínicos pedidos de desculpas pontuais por alegados excessos de zelo e outras explicações semelhantes que não fazem qualquer sentido e que atentam contra a nossa inteligência".
Os jornalistas apresentaram queixa criminal contra os agentes que os agrediram.
O sindicato diz que vai informar instâncias internacionais do sucedido e lançar uma campanha para o livre exercício da profissão