Um grupo de 12 juristas angolanos vai entregar na próxima semana uma providência cautelar para impedir Isabel dos Santos de ser nomeada para chefiar a companhia petrolífera Sonangol e uma queixa contra o presidente vai ser entregue ao procurador-geral por alegada violação das leis da probidade pública
Os juristas reuniram-se hoje em Luanda e no final o seu porta-voz, David Mendes, disse que foi nomeado um grupo de trabalho para elaborar até Quarta-feira o texto da providência cautelar para impugnar o acto da nomeação. Isso será entregue ao Tribunal Supremo na Quinta-feira.
"A lei diz que o agente público não deve nomear ou permitir nomeações e contratos quando há intervenção de sua esposa, dos seus familiares em primeiro grau em linha reta e até ao segundo grau da linha colateral”, disse David Mendes pelo que é “a própria lei é que impõe esse impedimento".
"A noemação é ilegal e o direito está do nosso ladopara impedir essa nomeação", dissse Mendes.
Os advogados querem também que a procuradoria inicie de imediato uma investigação às acções do presidente
A filha do presidente foi nomeada na Quinta-feira para assumir a presidência da SONANGOL algo que já provocou protestos dos principais partidos da oposição, a UNITA e a CASA CE.