Ao fim de aproximadamente um mês as autoridades que superintendem os serviços de protecção civil e bombeiros da Huíla deram por encerradas esta quarta-feira 23, as operações de busca e resgate de corpos na sequência do transbordo do rio Capitão causado pelas enxurradas de 29 de Fevereiro.
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Para trás fica o balanço definitivo de 34 mortos e de duas pessoas dadas ainda como desaparecidas de acordo com familiares.
O coordenador adjunto da sub-comissão provincial de protecção civil e bombeiros, sub-comissário bombeiro, José Catraio, disse que as operações de regate tiveram um tempo efectivo de oito dias.
“O resgate teve oito dias efectivos, em que conseguimos resgatar os corpos e ter mais uma margem de nove dias para outras buscas com o fim de localizar os corpos se calhar que tenham-se perdido”, disse
Na sequência da tragédia muito se especulou sobre um dique construído nas proximidades do rio Capitão que teria cedido e consequentemente provocado o transbordo do referido rio.
Para o sub-comissário bombeiro, José Pedro Catraio, tudo não passou de especulação porque "não houve nenhuma acumulação de água porque o dique tem uma abertura que facilitou a água passar normalmente sem criar transtornos”.
Das 34 vítimas 16 eram crianças.