Angola: Prossegue a destruição de mesquitas

Luanda Mesquita destruída

Onze já foram destruídas. Construção ilegal é razão dada pelas autoridades.
A destruição de mesquitas em Angola está a provocar mau estar entre os muçulmanos.


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Mesquitas destruídas - 2:58



Um deles disse à Voz da América que os islâmicos poderão ter que abandonar o país devido ao que dizem ser a perseguição de estão a ser vítimas.

A Voz da América teve acesso a uma ordem interna do governo central que orienta a administração de Viana a passar uma segunda ordem para destruir a mesquita do Zango 1, município de Viana Província de Luanda.

A ordem indica que a destruição deve ser efectuada porque o edifico foi construído sem qualquer autorização.

Onze mesquitas já foram destruídas ou encerradas em todo país nas últimas semanas.

A maior parte dos muçulmanos em Angola são estrangeiros na generalidade imigrantes vindos de países da África Ocidental.

A Voz da América ouviu Alfa Mamadu Diallou um dos membros daquela congregação religiosa que disse não terem mais onde rezarem e por isso poderão ter que abandonar Angola para países onde sejam aceites.

“A nossa religião nós não podemos abandonar, se não tem sítio para rezar nós vamos sair de angola e vamos procurar outro país porque o mundo é muito vasto” disse.

“Seremos obrigados a saír para irmos noutros sítios, porque Deus disse, se num sitio não tiver como cumprir com a sua religião é melhor saír e ir para outro sitio,” desabafou.

Outro entrevistado estrangeiro disse lamentar a decisão do governo angolano porque a construção destas mesquitas são frutos das pequenas contribuições de 50 a 100kzs vindas das suas cantinas.

David Já este de nacionalidade angolana, pertencente á Comunidade Muçulmana em Angola disse ser por argumento de serem terroristas que l as autoridades estão a destruír as suas mesquitas.

”Isto está a criar um sentimento de revolta. Nós não somos terroristas, somos cidadãos que nascemos nesta terra e tanto os cristãos como os muçulmanos estamos condenados a viver em paz e o governo não pode estar a encerrar as nossas crenças,” disse.

O Porta-Voz da Polícia Nacional em entrevista a Voz da América disse desconhecer qualquer orientação governamental para encerrar ou mesmo destruir as referidas mesquitas.