O secretário de Estado do Interior de Angola, Eugénio Laborinho, informou aos deputados na última semana que 24 cidadãos que beneficiaram do indulto presidencial recentemente voltaram a cometer crimes violentos, alguns dos quais poucas horas depois de terem sido soltos.
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Por altura do 40º aniversário da Independência de Angola, o Presidente comutou penas a 530 cidadãos nacionais condenados até 12 anos de cadeia, que tenham cumprido metade da pena, e a mulheres com filhos menores.
O advogado Padro Caprataca considera que as cadeias angolanas já não são estabelecimentos correccionais nem de reeducação dos cidadãos em conflito com a lei.
Por seu turno, o bastonário da Ordem dos Psicólogos de Angola, Carlinhos Zassala, afirma que as autoridades prisionais não colaboraram com a sua instituição, visando acompanhar o processo de reinserção dos cidadãos indultados.
Eugénio Laborinho disse ainda que as provinciais de Luanda, Benguela, Huíla, Bié, Cunene e de Cabinda apresentam situações preocupantes em relação à criminalidade violenta.
O ministro revelou que só a capital, Luanda, regista de 15 a 18 crimes por dia.