Onda de crime preocupa especialistas que apontam falta de políticas para lidar com o fenómeno
Crescimento desordenado, falta de emprego e falta de credibilidade da polícia são algumas das razões apontadas por especialistas para o aumento da criminalidade em Luanda.
Em menos de dois dias a capital angolana registou cinco assassinatos entre os quais de três elementos da polícia Nacional.
O que, aparentemente, começa a preocupar a sociedade angolana é o forma selectiva como os alvos foram escolhidos pelos delinquentes cuja identidade ainda não foi revelada.
O psicólogo Carlinhos Zassala atribui o fenómeno ao crescimento desordenado dos bairros pobres de Luanda, o uso excessivo de bebidas alcoólicas e a falta de emprego para a juventude.
“Enquanto tivermos bairros sem ruas, casas sem numeração e sem luz eléctrica e a falta de emprego, a cidade de Luanda tem todas as condições para o aumento da criminalidade”, disse.
O académico angolano sugere do Governo melhore políticas sociais no meio rural que permitam a saída voluntária dos cidadãos da capital para se fixarem nas províncias.
Por seu turno o sociólogo e docente universitário, João Lukombo Zatuzola, disse também à Voz da América que a situação é trágica e dramática e sugeriu que as autoridades de direito devem muito rapidamente esclarecer os dois casos e tomar medidas para se inverter a onda de criminalidade em Luanda em particular.
“É um fenómeno quase “sui generis” bandidos a matar polícias. É preciso que se apurem as causas e consequências rapidamente por questão de credibilidade da Polícia Nacional”, defendeu.
Zatuzola disse também que a polícia está a perder credibilidade entre a população
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Em menos de dois dias a capital angolana registou cinco assassinatos entre os quais de três elementos da polícia Nacional.
O que, aparentemente, começa a preocupar a sociedade angolana é o forma selectiva como os alvos foram escolhidos pelos delinquentes cuja identidade ainda não foi revelada.
O psicólogo Carlinhos Zassala atribui o fenómeno ao crescimento desordenado dos bairros pobres de Luanda, o uso excessivo de bebidas alcoólicas e a falta de emprego para a juventude.
“Enquanto tivermos bairros sem ruas, casas sem numeração e sem luz eléctrica e a falta de emprego, a cidade de Luanda tem todas as condições para o aumento da criminalidade”, disse.
O académico angolano sugere do Governo melhore políticas sociais no meio rural que permitam a saída voluntária dos cidadãos da capital para se fixarem nas províncias.
Por seu turno o sociólogo e docente universitário, João Lukombo Zatuzola, disse também à Voz da América que a situação é trágica e dramática e sugeriu que as autoridades de direito devem muito rapidamente esclarecer os dois casos e tomar medidas para se inverter a onda de criminalidade em Luanda em particular.
“É um fenómeno quase “sui generis” bandidos a matar polícias. É preciso que se apurem as causas e consequências rapidamente por questão de credibilidade da Polícia Nacional”, defendeu.
Zatuzola disse também que a polícia está a perder credibilidade entre a população