O comandante-geral da Polícia Nacional de Angola comissário-geral, Ambrósio de Lemos, quer encontrar mecanismos para acabar com o suborno e a corrupção no seio dos efectivos da corporação.
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Em Malanje, Lemos reconheceu que persiste “o fenómeno da extorsão de valores aos cidadãos por parte de alguns dos nossos agentes no cumprimento dessas suas obrigações na rua, a tal chamada gasosa não obstante uns combates que temos vindo a fazer".
O comandante geral afirmou que continua a desobediência apesar “da forma severa, rigorosa que temos dado o tratamento as casos que nos chegam a conhecimento desde a despromoção, multas inclusive demissões dessas pessoas”.
Na ocasição, ele denunciou também o comportamento de muitos cidadãos que, segundo disse, incitam o suborno por comodismo, receber uma multa e a retenção temporária da carta de condução ou do livrete da viatura.
“O objecto principal do nosso trabalho é possivelmente a prestação de serviço à população e esses serviços têm que ser eficazes, tem que ter um atendimento que prestigie o cidadão e que respeite os direitos do cidadão”, defendeu o comissário-geral da polícia angolana.