Angola informou a Convenção da Proibição das Minas Anti Pessoais que vai precisar mais tempo para acabar com as minas anti pessoais no país.
Juan Carlos Ruan, o director da Unidade de Apoio à Implementação da convenção, disse que esta prevê que os países signatários possam pedir várias prorrogações .
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“Angola é um país muito grande que sofreu vários conflictos e muitos dos combatentes usaram minas anti pessoais nesses conflictos”, disse Ruan que fez notar que “essas minas não foram registadas” e não se sabe onde foram colocadas pelos combatentes.
“Isso causou um problema sério, nomeadamente o de encontrar o lugar onde estão essas minas anti pessoais”, acrescentou.
Juan Carlos Ruan disse que Angola está no processo de elaborar estudos “para identificar exactamente onde estão esses campos minados para poder fazer o trabalho de remoção das minas”.
Já em 2012 Angola tinha pedido uma prorrogação do seu trabalho de identificação dos locais minados o que foi concedido até Janeiro de 2018. Esta prorrogação foi pedida para se fazer os estudos para se localizar os campos minados e para se obter a informação necessária para se desenvolver um plano para a desminagem, disse.
“Angola tem agora que submeter outra prorrogação e vai faze-lo a 31 de Maço de 2017”, explicou o director da Unidade de Apoio à Implementação da convenção.
Uma declaração da organização disse que até agora foram identificadas 1.432 áreas minadas e que as províncias com áreas menos identificadas são Luanda, Namibe e Cabinda.
As províncias de Huambo e Malanje poderão ser declaradas livres de minas em 2018.