Há mais de dois meses que Angola não confirma oficialmente novos casos de febre-amarela, mas os médicos dizem que é necessário continuar com a vacinação.
O país continua vulnerável, dizem.
Maurílio Luyele, especialista em saúde pública, diz que a actual campanha de vacinação, as medidas preventivas tomadas pelas autoridades e ainda a baixa sazonal do mosquito causador da doença terão permitido algum controlo da doença.
Contudo, sublinha, “é muito cedo para se declarar que o país está absolutamente livre da febre amarela”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) haviam 4.065 casos suspeitos desde o início da epidemia, em Dezembro de 2015. O último caso de febre amarela em Angola foi confirmado a 23 de Junho.
Na última semana de Agosto houve o registo de 24 casos suspeitos, não confirmados, indica um relatório da OMS.
A OMS apoia as autoridades angolanas na contenção da epidemia, que fez mais de 300 mortes.