Diante do actual cenário político angolano o rapper MCK diz que os músicos de Hip-Hop são mais visíveis que os partidos da oposição.
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Kappa confessa que as manifestações contra a longevidade do presidente José Eduardo dos Santos no poder, são da iniciativa dos rappers. O encontro da juventude com o presidente da república foi graças aos músicos rap. A pobreza, corrupção, brutalidade policial, doenças, mortes, falta de emprego, prostituição, salários de miséria, são temas abordados nas canções dos músicos que lutam para a democracia em Angola.
MCK lamenta o facto dos partidos da oposição terem desaparecido da cena ou que tenham sido forçados a desaparecer pelo partido no poder em Angola. Nesta democracia chamada de faz de conta, Katroji apela aos parceiros ao combate, a denúncia de quem faz mal ao povo.
Numa democracia indefinida, num país onde o povo duvida ser multipartidário ou onde a realidade se parece a socialista, marxista, leninista, dos camaradas, MCK solta a voz e diz que nunca vai desistir de fazer do rap a sua arma de combate para a consolidação da democracia.
Na conversa mantida com o rapper MCK, o músico lamenta o facto dos dirigentes angolanos não aceitarem a crítica e acharem que quem reivindica é um inimigo, um alvo a ser abatido.