José Eduardo dos Santos criticou o desempenho de alguns quadros do partido em posições governativas.
O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, emitiu recentemente, sinais de algum inconformismo com a governação da província de Luanda, admitindo a existência de um conflito de interesses entre o governador provincial e o presidente da comissão administrativa da cidade.
José Eduardo dos Santos criticou em tom desagradado, o desempenho de alguns quadros do partido em posições governativas. E na sexta-feira, o semanário Novo Jornal noticiou que, por ordem presidencial, foi concedida maior autonomia, face ao governo provincial, aos municípios de Luanda.
O presidente angolano, admitiu haver problemas de relacionamento entre os militantes do MPLA que ocupam funções partidárias e político-administrativas, particularmente em Luanda, onde disse “a situação é muito mais grave”.
O presidente do MPLA, sugeriu que existem militantes que não tratam, no exercício das suas obrigações, os assuntos de forma objectiva, colocando questões subjectivas e pessoais acima dos interesses gerais, o que provoca contradições, atritos e incompatibilidades com outros quadros.
“A situação mais grave é a que temos hoje na cidade de Luanda, onde estas contradições e incompatibilidades do género estão a prejudicar o trabalho do partido e do estado”, afirmou.
Segundo o líder do MPLA, a situação é demasiado evidente ao nível dos municípios e comunas, particularmente nos grandes centros urbanos e nas grandes cidades revelando que já houve problemas no Uíge, na Lunda-Norte e mais recentemente, em Cabinda e no Cuando-Cubango.
Isso conduziu a especulações de que o governador provincial de Luanda, Bento Bento, viu enfraquecida a sua posição no interior do MPLA. Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o jurista Lindo Bernardo Tito e o analista político, Bernardino Neto.
Your browser doesn’t support HTML5
José Eduardo dos Santos criticou em tom desagradado, o desempenho de alguns quadros do partido em posições governativas. E na sexta-feira, o semanário Novo Jornal noticiou que, por ordem presidencial, foi concedida maior autonomia, face ao governo provincial, aos municípios de Luanda.
O presidente angolano, admitiu haver problemas de relacionamento entre os militantes do MPLA que ocupam funções partidárias e político-administrativas, particularmente em Luanda, onde disse “a situação é muito mais grave”.
O presidente do MPLA, sugeriu que existem militantes que não tratam, no exercício das suas obrigações, os assuntos de forma objectiva, colocando questões subjectivas e pessoais acima dos interesses gerais, o que provoca contradições, atritos e incompatibilidades com outros quadros.
“A situação mais grave é a que temos hoje na cidade de Luanda, onde estas contradições e incompatibilidades do género estão a prejudicar o trabalho do partido e do estado”, afirmou.
Segundo o líder do MPLA, a situação é demasiado evidente ao nível dos municípios e comunas, particularmente nos grandes centros urbanos e nas grandes cidades revelando que já houve problemas no Uíge, na Lunda-Norte e mais recentemente, em Cabinda e no Cuando-Cubango.
Isso conduziu a especulações de que o governador provincial de Luanda, Bento Bento, viu enfraquecida a sua posição no interior do MPLA. Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o jurista Lindo Bernardo Tito e o analista político, Bernardino Neto.