Os ministros da Justiça da Comunidade Países Língua Portuguesa, CPLP, estão reunidos na capital timorense, Díli, para a sua XIV Conferência.
Apesar das pastas em discussão não estarem relacionadas com o Acordo Ortográfico, ratificado já há alguns anos por toda a CPLP, mas nem por isso posto em prática nos países africanos de expressão portuguesa, o mesmo acordo causou celeuma por altura da acta final da conferência.
Angola e Moçambique exigiram que a acta fosse redigida nas duas grafias, segundo o Acordo Ortográfico e pré-Acordo Ortográfico, como por exemplo "Ata Final" e "Acta Final".
A solução das duas grafias foi proposta pelo ministro da Justiça de Cabo Verde, após um debate que incluiu também a etimologia da palavra "acta", que sendo "ata", referiu o ministro da Guiné-Bissau, pode inferir uma outra interpretação como "atar pessoas".