A Unita acusou a polícia angolana de ser responsável pela morte de dois militantes seus, Vicente Cassonzele e Bernardo Ngunza Dala Sakineno, nos município de Cahombo e Marimba, interior de Malanje.
Your browser doesn’t support HTML5
O secretário provincial do maior partido da oposição em Angola, Mardanês Agostinho Calunga, denunciou o facto neste domingo, 13, na comuna de Xandel, município do Quela, durante as celebrações dos 50 anos da fundação do partido.
O regime do MPLA, de José Eduardo dos Santos está agredindo sistematicamente os direitos fundamentais dos cidadãos, com perseguições, prisões e assassinatos de angolanos”, denunciou Calunga, dando como exemplo o que chamou de “morte a sangue de frio de Vicente Cassonzele em Cambo-Camana e de Bernardo Ngunza Dala Sakineno, em Marimba, bairro Muixi-ya-Kuku “.
Aquele responsável fez notar que os assassinatos ocorrem numa altura em que o país é marcado por actos de corrupção e pobreza extrema, com “os hospitais transformados em casas mortuárias, sem condições de assistência médica e medicamentosa”.
Mardanês Agostinho Calunga deu como exemplo da intolerância política o facto de a Unita ter apenas conseguido instalar nas últimas semanas um comité sectorial no bairro da Carreira de Tiro, 24 anos depois da sua implantação no município-sede da província.