Militantes da JURA no Bié acusaram a administradora do Kuhemba, Ana KapoKolola, de ser responsável pela recente onda violência naquela província em que pelo menos uma pessoa morreu.
Óscar Nicolau dos Reis militante da JURA disse que o seu partido quer que aquela administradora seja levada á justiça pela sua responsabilidade em causar os confrontos que se saldaram também em vários feridos e na destruição de propriedade da UNITA e da casa de um dos seus militantes.
“Não somos malfeitores, somos membros de um partido político,” disse.
A UNITA enviou uma delegação parlamentar aquela provincia para se inteirar da situação.
A situação da intolerância política no país foi uma das questões analisadas no Namibe numa reunião de militantes da ala juvenil da JURA, a ala juvenil da UNITA em que participaram em que participaram mais de trezentos jovens, vindos das províncias do centro e sul do país (Bié, Huambo, Kuanza Sul, Benguela, Kuando Kubango, Huila, Cunene e Namibe).
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As dificuldades no acesso aos concursos públicos e admissão nas universidades políticas foram de entre outros factores analisados pelos jovens afectos à JURA.
Alguns jovens, sobretudo os do Cuando Cubango, Kuanza Sul, Huila, Huambo e Bié queixaram-se da intolerância politica o mesmo acontecendo no Huambo, disseram jovens da UNITA.
Mas em Benguela o cenário é completamente diferente. A nova direcção do MPLA, liderada por Isaac dos Anjos parece ter trazido uma nova forma de fazer politica, segundo testemunho dos jovens de Benguela a este fórum da JURA na região sul e centro de Angola.
Os jovens contactados pela Voz da América disseram que tanto as autoridades políticas como a polícia em Benguela concedem liberdade á oposição embora tenham acusado militantes do MPLA de tentarem “boicotar” actividades da UNITA