Angola tem condições de garantir importações durante os próximos seis meses apesar do decréscimo que sofreu as reservas líquidas do país com a queda do preço do petróleo no mercado internacional.
A garantia foi dada no Lubango pelo vice-governador do Banco Nacional de Angola, Guadalberto Campos.
As reservas líquidas estimadas em cerca de 35 mil milhões de dólares entre Abril e Agosto de 2013 baixaram para 24, 7 mil milhões de dólares no presente.
Uma situação que, de acordo com responsável do banco central angolano, demonstra decréscimo, mas não é caótica.
“Nós continuamos com um nível de reservas confortável que cobrem cerca de 6,7 meses de importação, enquanto na África Austral apenas Angola, África do Sul e Bostwana têm este nível de cobertura de reservas de importação", justificou Campos.
Numa altura em que o Executivo prepara-se para submeter à Assembelia Nacional a proposta de Orçamento Geral de Estado para 2016, Guadalberto Campos diz que este instrumento de execução financeira do Governo é o que mais impacto sofreu em 2015 devido à queda das receitas provenientes do petróleo.
“Um dos grandes problemas que enfrenta neste momento o orçamento é a falta de receitas para cobrir o nível de despesa do orçamento. Um grande sacrifício que o país está a fazer para conseguir honrar o compromisso de pagar mensalmente o salário dos funcionário”, defendeu o vice-governador do Banco Nacional de Angola,no fórum Investe Huíla 2015, realizado recentemente na Huíla.