Presos dizem que é preciso melhor serviços básicos na prisão como água e saúde
Os reclusos na província de Cuanza Sul podem vir a conhecer melhores condições nas cadeias com a introdução de algumas medidas sócio-profissionais.
Esta ideia foi defendida Domingo, 23, no estabelecimento prisional do Sumbe num evento para assinalar os 35 anos da criação da unidade prisional e, como parte do plano a Direcção dos Serviços Prisionais, pretende introduzir cursos de formação profissional e o destacamento de alguns reclusos para certas unidades de produção fora dos estabelecimentos prisionais.
Quanto à situação de manter o recluso ocupado com trabalhos socialmente úteis no âmbito da ressocialização dos mesmos, o director em exercício dos serviços prisionais local, o especialista principal Daniel Ernesto diz que já há experiências nesse sentido.
“Temos reclusos enquadrados em actividades culturais, actividades desportivas e outras actividades que visam passar o tempo de forma salutar”, acrescentou.
Aquele responsável alertou para a superlotação do estabelecimento prisional como entrave à própria ressocialização dos reclusos.
"Temos uma população penal acima de mil e só isso por si só cria determinadas dificuldades mas, é nossa intenção fazer com que a população penal passe por esta formação mas isto não tem sido possível devido a algumas dificuldades que temos mas a maioria dos condenados passa por esta formação excepto aqueles que ainda estão em período de avaliação", afirmou.
Por seu lado, no evento, o delegado provincial do Ministério do Interior, Alberto Lisboa Mário, disse ter tomado boa nota de tudo e prometeu criar condições para uma maior ressocialização dos presos.
"Os serviços prisionais são o órgão do Ministério do Interior especializado na execução de medidas ditadas pelos tribunais e da política de reeducação, reintegração e ressocialização dos reclusos”, defendeu.
"A reabilitação dos reclusos constitui uma das principais tarefas a ser desenvolvidas dentro dos estabelecimentos prisionais, pois mais do que impor castigo ou a concretização da finalidade da prevenção geral e especial das penas aplicadas pelo tribunal, a nossa missão é contribuir para evitar a reincidência e aplicar verdadeiras condições para que os mesmos se reintegrem plenamente na sociedade e na comunidade de onde vêm", acrescentou.
O que pensam os reclusos
No evento realizado no estabelecimento prisional do Sumbe, o recluso Quartim António Lino, falando em nome de todos os presos, reiterou no entanto que os presos necessitam de certos serviços mínimos e indispensáveis como “uma viatura cisterna para o abastecimento de água, porque depender da rede pública tem criado sérias dificuldades, uma viatura para transporte de produtos sólidos, a melhoria dos serviços de saúde com a necessária ampliação possível do actual posto médico para um centro de saúde, com os serviços a altura das exigências actuais, equipamento desportivo para prática e fomento da actividade desportiva e sem esquecer a formação dos reclusos em cursos básicos de agronomia para melhor acompanhamento dos campos de produção”.
Esta ideia foi defendida Domingo, 23, no estabelecimento prisional do Sumbe num evento para assinalar os 35 anos da criação da unidade prisional e, como parte do plano a Direcção dos Serviços Prisionais, pretende introduzir cursos de formação profissional e o destacamento de alguns reclusos para certas unidades de produção fora dos estabelecimentos prisionais.
Quanto à situação de manter o recluso ocupado com trabalhos socialmente úteis no âmbito da ressocialização dos mesmos, o director em exercício dos serviços prisionais local, o especialista principal Daniel Ernesto diz que já há experiências nesse sentido.
“Temos reclusos enquadrados em actividades culturais, actividades desportivas e outras actividades que visam passar o tempo de forma salutar”, acrescentou.
Aquele responsável alertou para a superlotação do estabelecimento prisional como entrave à própria ressocialização dos reclusos.
"Temos uma população penal acima de mil e só isso por si só cria determinadas dificuldades mas, é nossa intenção fazer com que a população penal passe por esta formação mas isto não tem sido possível devido a algumas dificuldades que temos mas a maioria dos condenados passa por esta formação excepto aqueles que ainda estão em período de avaliação", afirmou.
Por seu lado, no evento, o delegado provincial do Ministério do Interior, Alberto Lisboa Mário, disse ter tomado boa nota de tudo e prometeu criar condições para uma maior ressocialização dos presos.
"Os serviços prisionais são o órgão do Ministério do Interior especializado na execução de medidas ditadas pelos tribunais e da política de reeducação, reintegração e ressocialização dos reclusos”, defendeu.
"A reabilitação dos reclusos constitui uma das principais tarefas a ser desenvolvidas dentro dos estabelecimentos prisionais, pois mais do que impor castigo ou a concretização da finalidade da prevenção geral e especial das penas aplicadas pelo tribunal, a nossa missão é contribuir para evitar a reincidência e aplicar verdadeiras condições para que os mesmos se reintegrem plenamente na sociedade e na comunidade de onde vêm", acrescentou.
O que pensam os reclusos
No evento realizado no estabelecimento prisional do Sumbe, o recluso Quartim António Lino, falando em nome de todos os presos, reiterou no entanto que os presos necessitam de certos serviços mínimos e indispensáveis como “uma viatura cisterna para o abastecimento de água, porque depender da rede pública tem criado sérias dificuldades, uma viatura para transporte de produtos sólidos, a melhoria dos serviços de saúde com a necessária ampliação possível do actual posto médico para um centro de saúde, com os serviços a altura das exigências actuais, equipamento desportivo para prática e fomento da actividade desportiva e sem esquecer a formação dos reclusos em cursos básicos de agronomia para melhor acompanhamento dos campos de produção”.