Fundos do Programa Emergencial de Combate à Seca nas províncias do Cunene, Cuando Cubango, Huíla e Namibe , lançado há cerca de um ano,foram desviados e o programa “foi um fracasso” , disseram dirigentes de duas organizações não governamentais, a Rede Terra e a Construindo Comunidades.
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O padre, Jacinto Pio Wacussanga,responsável da Construindo Comunidades,disse que a grande falha d programa residiu no fato de “ as iniciativas das comunidades locais não terem sido incorporadas”.
O conhecido padre dos Gambos também disse que não houve transparência na gestão do dinheiro dado pelo de Governo .
O Governo tinha disponibilizado mais de 23 mil milhões 859 milhões de Kwanzas para mitigar os efeitos da seca que se agravou , desde Janeiro de 2019 afectando mais 28 mil 867 famílias, 301 das quais com desnutrição.
O fenómeno da estiagem na região foi apontado como a causa da morte de dez mil 982 cabeças de gados, das cerca de um milhão e 206 mil afectadas, e a destruição de 52 mil 119 campos agrícolas nas referidas províncias.
O programa previa a recuperação das vias de acesso às localidades mais afectadas pela seca nas províncias do Cuando Cubango e Cunene,
Previa tambémum incentivo à a produção de alimentos nas estações zootécnicas existentes nas províncias afectadas, designadamente Cacanda e Caracul (Namibe), Humpata e Quilengues (Huíla) e Cafu (Cunene).e a construção debarragens para captação de água do rio Cunene até a cidade de Ondjiva, capital da província visandoresolver o problema do abastecimento de água a médio e longo prazos, na região do Cunene.
“As medidas tomadas foram um fracasso”, considerou por seu turnoBernardo de Castro, mestre em adaptações climáticas e coordenador da Rede Terra.
Isso deveu-se ao fato de “pessoas com responsabilidade política para o efeito que deveriam implementar con tansparêmcia, inclusão e isenção, que deviam gerir de forma tansparente esses recursos” não e terem feito.
“Muitos desses recursos financeiros foram desviados e as essoas nãoforam responsabilizadas”, disse
“Tem havido um trabalho do governo não muito sério mas que está a dizimar vidas”, acrescentou
O especialista disse também que não se pode combater a seca senão houver leis que visam disciplinaro uso de agrotóxicos e da pecuária intensiva.