Então e os outros que lutaran pela indepêndencia ? interroga antigo combatente da FNLA
LUANDA —
Numa primeira reacção ao anúncio de apoios às vítimas da repressão colonial em Malanje, o ex-deputado da FNLA, Ngola Kabangu diz haver discriminação política na atribuição de ajudas aos patriotas angolanos.
Kabangu, antigo guerrilheiro da UPA-FNLA, disse que muitos dos seus antigos companheiro, na sua maioria com mais de 70 anos, continuam desprezados pelas autoridades e com os processos de reforma militar bloqueados.
Em Malanje foi anunciado que vítimas ou familiares de vítimas do massacre da Baixa do Kassange irão receber uma pensão do estado.
Ngola Kabangu disse que a decisão se enquadra “numa vasta conspiração” para ignorar aqueles que levaram a cabo uma guerra “ muito digna e de grande valor”.
Ngola Kabango disse que é preciso fazer “uma política global, assistindo a todos”.
“Há pessoas que não pertenciam nem ao MPLA nem à FNLA mas eram patriotas,” disse recordando depois os antigos presos políticos do regime colonial
“Quem libertou este país?” interrogou respondendo que “foram os antigos combatentes” pelo que deveriam estes a ter prioridade.
Antigos combatentes da FNLA com mais de 70 anos “continuam a ser desprezados” pelas autoridades com os seus processos de reforma militar bloqueados, disse.
Para o antigo combatente da FNLA o governo deveria “fazer um levantamento” para identificar aqueles que “ se entregaram de corpo e alma” á causa da libertação.
Ngola Kabangu manifestou-se descontente com o facto de, alegadamente, haver mais apoios aos chamados combatentes da luta pela defesa da pátria em detrimentos dos restantes veteranos da luta anti-colonial.
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Kabangu, antigo guerrilheiro da UPA-FNLA, disse que muitos dos seus antigos companheiro, na sua maioria com mais de 70 anos, continuam desprezados pelas autoridades e com os processos de reforma militar bloqueados.
Em Malanje foi anunciado que vítimas ou familiares de vítimas do massacre da Baixa do Kassange irão receber uma pensão do estado.
Ngola Kabangu disse que a decisão se enquadra “numa vasta conspiração” para ignorar aqueles que levaram a cabo uma guerra “ muito digna e de grande valor”.
Ngola Kabango disse que é preciso fazer “uma política global, assistindo a todos”.
“Há pessoas que não pertenciam nem ao MPLA nem à FNLA mas eram patriotas,” disse recordando depois os antigos presos políticos do regime colonial
“Quem libertou este país?” interrogou respondendo que “foram os antigos combatentes” pelo que deveriam estes a ter prioridade.
Antigos combatentes da FNLA com mais de 70 anos “continuam a ser desprezados” pelas autoridades com os seus processos de reforma militar bloqueados, disse.
Para o antigo combatente da FNLA o governo deveria “fazer um levantamento” para identificar aqueles que “ se entregaram de corpo e alma” á causa da libertação.
Ngola Kabangu manifestou-se descontente com o facto de, alegadamente, haver mais apoios aos chamados combatentes da luta pela defesa da pátria em detrimentos dos restantes veteranos da luta anti-colonial.