As comunidades rurais no sul de Angola dizem continuar a enfrentar dificuldades decorrentesde cinco anos de seca .
Autoridades tradicionais em Oshifengo, Comuna do Iona, a mais de 300 quilómetros do Namibe, dizem que a fome é o seu principal problema.
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Não há lojas onde as comunidades locais possam fazer as permutas de animais, que sobraram da seca, por bens alimentares para o sustento das crianças.
As chuvas que caíram no mês de Março aliviaram os criadores de gado e permitiram que muitos deles regressassem às suas terras de origem depois de longos anos de transumância.
António Uty disse que "o povo quer fuba de milho, arroz, óleo vegetal, sal. Os que têm animais recorrem aos candongueiros em Padiva, Mayavo, Cathenyteny e alguns vão até ao Namibe, fazer permuta".
As poucas represas naturais existentes servem as pessoas e animais, mas também homens e mulheres tomam banho na mesma água.
Alguns cidadãos acusam o Governo de silenciar o sofrimento das populações locais.
Um dos entrevistados da VOA diz que a Igreja e a comunidade internacional devem igualmente ajudar a minimizar o sofrimento destas comunidades, sobretudo as que vivem no deserto de Kalahari.