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A CASA-CE está coesa e deverá avançar nos próximos pleitos eleitorais, disse Nadilson Paím, dirigente do Partido PALMA que integra a CASA CE.
Paím falava no “Angola Fala Só” onde grande parte das perguntas se centraram na recente crise que abalou a coligação e que levou á saída da presidência de um dos seus fundadores, Abel Chivuvuku.
Este indicou recentemente ser sua intensão iniciar uma nova força política no próximo ano algo que o dirigente do PALMA disse ser “normal”.
Paím disse que os partidos que formam a CASA CE já se reorganizaram tendo em conta a saída da presidência de Chivukuvku.
“Temos os pés bem assentes no chão”, disse Nadilson Paím para quem antes da crise que abalou a coligação “toda a acção dos partidos políticos da CASA era votada à imagem de Abel Chivukuvku”.
Reconhecendo “o carisma” do antigo dirigente da coligação, Paím disse que “Cristiano Ronald não joga sozinho” e que a imagem de antigo dirigente se devia também ás actividades dos partidos políticos que estão agora a “restruturar-se”.
Os partidos que formam a CASA CE, disse, estão hoje “reforçados” estando a coligação a ser bem liderada pelo Almirante Miau que substituiu Chivukuvu na liderança.
Nadilson Paím disse que embora o Bloco Democrático se tenha inicialmente oposto à demissão de Chivukuvuku da presidência da CASA CE esse partido apoia agora totalmente a coligação e faz mesmo parte do Conselho Presidencial da coligação
Os objectivos políticos da CASA CE “estão de pé” e a sua prioridade é acabar com “um governo que há 40 anos desgoverna”.
Interrogado sobre a governação de João Lourenço e a maior liberdade politica que existe agora, o líder do PALMA descreveu isso como uma “abertura selectiva”.
“Aqueles que falam a realidade continuam a ser sujeitos a restrições”, disse.
“A juventude continua sem espaço para falar”, acrescentou.
Nadilson Paím não se mostrou convencido também com o combate à corrupção iniciado pelo presidente Lourenço afirmando que para um verdadeiro combate a esse fenómeno “é preciso ter coragem” porque tem que ser levado a cabo “a todos os níveis”.
Para Paím o problema é que “o governo não tem moral para combater a corrupção” já que os corruptos “são os membros do MPLA, do Comité Central e do Bureau Poltico”.
“Não há portanto moral para levar a cabo esse combate”, disse Paím para quem o combate à corrupção ´” selectivo” centrado apenas “naqueles que já não convêm”.
A presidência de João Lourenço tem sido “feita na gestão de expectativas”.
“João Lourenço tem capacidade para gerir expectativas, para criar situações para distrair a população´” mas “não resolve os problemas básicos”.
O líder do PALMA defendeu um diálogo “aprofundado” com representantes de Cabinda para se poder resolver a questão deste território que deve ser resolvido com “uma autonomia especifica”.
“O governo não sabido dialogar com os Cabindas”, disse