O presidente da República deveria falar ao povo angolano sobre a situação dos direitos humanos no país, foi o apelo no “Angola Fala Só” do presidente da Liga Internacional de Defesa dos Direitos e Ambiental, João Castro.
Castro disse que as queixas diárias de cidadãos dos mais diversos quadrantes sobre o comportamento de agentes da polícia, maus tratos das autoridades e mesmo alegadas execuções sumárias tornam importante que o Presidente da República fale sobre os direitos humanos aos cidadãos angolanos.
Respondendo a diversas questões levantadas pelos ouvintes, João Castro disse que um dos grandes problemas de Angola é a falta de inclusão dos cidadãos na economia e na sociedade, mas concordou que a aplicação dos direitos humanos é um processo longo, “não é um processo acabado”.
O programa foi dominado por questões levantas por veteranos de guerra que se queixaram, alguns amargamente, da falta de apoio ou de pagamento de pensões.
O ouvinte João Lopes de Luanda contou como foi mobilizado aos 18 anos de idade e transportado de Luanda para o interior num avião de carga o que lhe afectou o sistema audito. Para além disso, disse, sofreu de outras problemas de saúde e continua sem receber qualquer apoio das autoridades.
Sanjamba Dinis do Huambo disse que a atribuição de pensões está a ser feita de forma discriminatória.
“Só recebem as patentes de subtenente para cima, abaixo disso nada recebem,” disse Dinis.
O ouvinte Matondo Alberto da Lunda Norte abordou a questão de reivindicações de autonomia para essa província e o facto de muitos simpatizantes dessa causa estarem detidos.
O Presidente da Liga Internacional da Defesa dos Direitos Humanos disse que o problema “é uma questão política” mas fez notar que as fronteiras de Angola são uma herança de tratados e acordos coloniais .
No entanto, disse, “deve haver um esforço para um diálogo inclusivo que envolva todos mas que possa salvaguardar a unidade nacional”, acrescentando que a “secessão” teria “implicações para a própria sobrevivência do estado angolano”.
Para João Castro é necessário que os problemas sentidos por algumas regiões de Angola tenham “soluções no quadro da unidade nacional”.
“Devemos sempre pressionar para o diálogo porque é conversando que as pessoas se entendem,” disse.
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Castro disse que as queixas diárias de cidadãos dos mais diversos quadrantes sobre o comportamento de agentes da polícia, maus tratos das autoridades e mesmo alegadas execuções sumárias tornam importante que o Presidente da República fale sobre os direitos humanos aos cidadãos angolanos.
Respondendo a diversas questões levantadas pelos ouvintes, João Castro disse que um dos grandes problemas de Angola é a falta de inclusão dos cidadãos na economia e na sociedade, mas concordou que a aplicação dos direitos humanos é um processo longo, “não é um processo acabado”.
O programa foi dominado por questões levantas por veteranos de guerra que se queixaram, alguns amargamente, da falta de apoio ou de pagamento de pensões.
O ouvinte João Lopes de Luanda contou como foi mobilizado aos 18 anos de idade e transportado de Luanda para o interior num avião de carga o que lhe afectou o sistema audito. Para além disso, disse, sofreu de outras problemas de saúde e continua sem receber qualquer apoio das autoridades.
Sanjamba Dinis do Huambo disse que a atribuição de pensões está a ser feita de forma discriminatória.
“Só recebem as patentes de subtenente para cima, abaixo disso nada recebem,” disse Dinis.
O ouvinte Matondo Alberto da Lunda Norte abordou a questão de reivindicações de autonomia para essa província e o facto de muitos simpatizantes dessa causa estarem detidos.
O Presidente da Liga Internacional da Defesa dos Direitos Humanos disse que o problema “é uma questão política” mas fez notar que as fronteiras de Angola são uma herança de tratados e acordos coloniais .
No entanto, disse, “deve haver um esforço para um diálogo inclusivo que envolva todos mas que possa salvaguardar a unidade nacional”, acrescentando que a “secessão” teria “implicações para a própria sobrevivência do estado angolano”.
Para João Castro é necessário que os problemas sentidos por algumas regiões de Angola tenham “soluções no quadro da unidade nacional”.
“Devemos sempre pressionar para o diálogo porque é conversando que as pessoas se entendem,” disse.
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