Angola Fala Só: Bilhete de Identidade de Walter Tondela

Walter Tondela, advogado, defensor direitos humanos - Angola

O Angola Fala Só desta Sexta-feira, 26, volta aos microfones dos estúdios da VOA, com o convidado Walter Tondela, advogado e defensor dos direitos humanos e membro da equipa de defesa dos jovens activistas detidos (Domingos da Cruz, Luaty Beirão, Nito Alves, Mbanza Hmaza, entre outros). Para ele, a detenção destes activistas é uma ameaça à justiça e ao Estado Democrático e de Direito que se pretende construir em Angola.

Nome: Walter Tondela

Data de Nascimento: 25 Outubro 1982

Local de Nascimento: Luanda

Estado civil: União de facto

Filhos: 2

Profissão: Advogado, professor e conferencista

Formação: Licenciado em Direito Jurídico Forense pela Universidade Jean Piaget de Angola; pós-graduado em Direito da Energia e mestrando em Ciências Jurídico-económicas e do Desenvolvimento, ambos pela Universidade Agostinho Neto; Formação avançada em Fiscalidade e Direitos Humanos pelo Banco Mundial.

Destino em Angola: Santuário de Santo António no Kifangondo onde consegue rezar e meditar sobre o país

Lema de vida: Primeiro fazer a vontade de Deus; Liberdade e Democracia e Felicidade das pessoas

Curiosidades: Dedica muito tempo aos textos bíblicos, ao Direito Canónico e aos direitos humanos. Se não fosse advogado seria sacerdote. Considera-se um amante do saber.

Hobbies: Leitura e desporto

A ler: A Lei dos Crimes Contra a Segurança do Estado, publicada em Angola

Música: Gospel em especial, porque ajuda a criar uma ligação entre Deus e o Homem

Distinções: Várias pelo trabalho religioso que faz

O que representa o Movimento Revolucionário... é um movimento de jovens intelectuais que têm uma visão futurista para o país. Que lutam pela liberdade de quem não tem voz, dos que são oprimidos. A detenção destes activistas é uma ameaça à justiça e ao Estado Democrático e de Direito que se pretende construir em Angola.

Onde estava 11 de Novembro de 1975?

Se tivesse nascido nessa altura onde gostaria de estar?
"A ideia que se tinha da independência não era o que temos agora. Parece mais terrível que o colonialismo. Não é essa a Angola que pretendíamos, por isso não consigo responder onde gostaria de ter estado".

Facebook: Não sou grande cibernauta