O encontro serviu, segundo uma comunicação da UNITA, para apresentar a José Eduardo dos Santos um novo contrato social para o país.
O encontro entre o líder da UNITA e o presidente da república continua a ser tema de debate em diversos círculos políticos e sociais em Angola. Analistas sugerem que o encontro entre os dois presidentes das maiores forças políticas angolanas deve servir de exemplo para as bases partidárias.
O Analista Domingos das Neves sublinha que o essencial desta audiência em primeira instância é que ela sirva de uma nova estação de diálogo entre o Presidente da República e do MPLA partido governante, e as formações políticas da oposição;
Domingos das Neves salienta por outro lado que a audiência concedida ao líder do maior partido na oposição deve servir de exemplo para as bases político-partidárias onde para ele ainda há muita dificuldade. Dificuldades estas que passam pela percepção do processo de reconciliação nacional, a manifestação das liberdades e a liberdade de filiação política que em muitos casos resulta em intolerância, em violências físicas, morais e até mesmo em morte.
O encontro que aconteceu na Cidade Alta na semana passada serviu, segundo uma comunicação da UNITA, para apresentar à José Eduardo dos Santos um novo contrato social para o país.
O Jurista Pedro Kaparakata olha para este encontro entre os dois presidentes das maiores forças políticas do país como o resultado de uma pressão social que ambos sofrem por causa da falta de amparo dos ex-militares das FAPLA e das FALA além dos problemas sociais que afectam a grande maioria da população angolana.
Sobre as propostas apresentadas pela UNITA ao Presidente da República, o Advogado pensa as que mesmas têm efeitos úteis que favorecem as duas formações partidárias.
Já Domingos das Neves entende que a implementação das propostas do maior partido aposição angolana não seja um imperativo para o Chefe do Executivo, porém ressalta que a auscultação de opiniões diferentes é um bom indício de matruidade democrática.
Alguns dias depois do encontro entre Isaías Samakuva e José Eduardo dos Santos houve “mechidas” no aparelho governativo.
Cândido Pereira Van-Dúnem foi exonerado do cargo de Ministro da Defesa e indigitado para dirigir o Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, uma pasta vaga há quase dois meses devido a nomeação de Kundy Panhyama a Governador da província do Huambo.
Foi igualmente nomeado novo Ministro da Defesa o até então 1º Vice-presidente da Assembleia Nacional. João Lourenço é há alguns dias o responsável pela Defesa da pátria angolana.
O analista Pedro Kaparakata julga que estas mudanças no aparelho governativo resultaram do encontro entre os dois líderes.
Para Kaparakata questões ligadas a estratégia política deverão estar na base destas nomeações.
Diferente de Pedro Kaparakata, o analista Domingos das Neves encara estas movimentações como de carácter natural, porém não estabelece algum paralelismo entre um e outro facto. Das Neves reconhece por outro lado os inconvenientes por que passam alguns desmobilizados das FAPLA e das FALA.
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Domingos das Neves salienta por outro lado que a audiência concedida ao líder do maior partido na oposição deve servir de exemplo para as bases político-partidárias onde para ele ainda há muita dificuldade. Dificuldades estas que passam pela percepção do processo de reconciliação nacional, a manifestação das liberdades e a liberdade de filiação política que em muitos casos resulta em intolerância, em violências físicas, morais e até mesmo em morte.
O encontro que aconteceu na Cidade Alta na semana passada serviu, segundo uma comunicação da UNITA, para apresentar à José Eduardo dos Santos um novo contrato social para o país.
O Jurista Pedro Kaparakata olha para este encontro entre os dois presidentes das maiores forças políticas do país como o resultado de uma pressão social que ambos sofrem por causa da falta de amparo dos ex-militares das FAPLA e das FALA além dos problemas sociais que afectam a grande maioria da população angolana.
Sobre as propostas apresentadas pela UNITA ao Presidente da República, o Advogado pensa as que mesmas têm efeitos úteis que favorecem as duas formações partidárias.
Já Domingos das Neves entende que a implementação das propostas do maior partido aposição angolana não seja um imperativo para o Chefe do Executivo, porém ressalta que a auscultação de opiniões diferentes é um bom indício de matruidade democrática.
Alguns dias depois do encontro entre Isaías Samakuva e José Eduardo dos Santos houve “mechidas” no aparelho governativo.
Cândido Pereira Van-Dúnem foi exonerado do cargo de Ministro da Defesa e indigitado para dirigir o Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, uma pasta vaga há quase dois meses devido a nomeação de Kundy Panhyama a Governador da província do Huambo.
Foi igualmente nomeado novo Ministro da Defesa o até então 1º Vice-presidente da Assembleia Nacional. João Lourenço é há alguns dias o responsável pela Defesa da pátria angolana.
O analista Pedro Kaparakata julga que estas mudanças no aparelho governativo resultaram do encontro entre os dois líderes.
Para Kaparakata questões ligadas a estratégia política deverão estar na base destas nomeações.
Diferente de Pedro Kaparakata, o analista Domingos das Neves encara estas movimentações como de carácter natural, porém não estabelece algum paralelismo entre um e outro facto. Das Neves reconhece por outro lado os inconvenientes por que passam alguns desmobilizados das FAPLA e das FALA.