"Se for necessário mais uma semana, mais um mês, porque não? Mas a lei deve ser cumprida" - Isaías Samakuva, no final da manifestação
O principal partido da oposição angolana, UNITA, admite um adiamento das eleições se isso for necessário.
"Se for necessário mais uma semana, mais um mês, porque não? Mas a lei deve ser cumprida", afirmou Isaías Samakuva, no final de manifestação em Luanda para denunciar alegadas irregularidades por parte da Comissão Nacional Eleitoral, CNE.
Durante três horas e meia, entoando palavras de ordem do partido os militantes amigos e simpatizantes da UNITA fizeram o percurso do cemitério da Santana ao largo da família, próximo do largo da independência na capital angolana. De acordo com o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, o evento reuniu em Luanda perto de cem mil pessoas.
Em declarações à VOA, Isaías Samakuva afirmou que as suas expectativas tinham sido "ultrapassadas".
Acrescentou que o objectivo da concentração era simples: Exigir eleições transparentes, livres e justas. Salientou ainda que se a CNE não corrigir as alegadas irregularidades outras manifestações vão acontecer.
"Nós só queremos é que a lei se faça cumprir. Não queremos que se façam as coisas fora dos marcos da lei: Nós vamos ver o que a CNE vai dizer porque senão coisas desta natureza vão-se repetir e com muito mais gente", disse Samakuva.
Manifestantes entrevistados pela VOA reivindicaram "eleições justas e transparentes" e cansaço com os 37 anos de poder do MPLA.
Outro disse que "no passado o povo lhe votou (no MPLA) porque estava cego, porque estava a lhe acreditar. Hoje já ninguém lhe acredita".
Foi entretanto cancelada a contramanifestação anunciada pelo primeiro secretário provincial do MPLA em Luanda, Bento Bento.
Viu-se frustrada igualmente a manifestação dos veteranos de guerra marcada para este sábado. Por ordens do governo provincial de Luanda o desfile dos veteranos foi inviabilizado por, segundo um comunicado, “colidir com a rota da manifestação da UNITA”.
"Se for necessário mais uma semana, mais um mês, porque não? Mas a lei deve ser cumprida", afirmou Isaías Samakuva, no final de manifestação em Luanda para denunciar alegadas irregularidades por parte da Comissão Nacional Eleitoral, CNE.
Durante três horas e meia, entoando palavras de ordem do partido os militantes amigos e simpatizantes da UNITA fizeram o percurso do cemitério da Santana ao largo da família, próximo do largo da independência na capital angolana. De acordo com o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, o evento reuniu em Luanda perto de cem mil pessoas.
Em declarações à VOA, Isaías Samakuva afirmou que as suas expectativas tinham sido "ultrapassadas".
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"Nós só queremos é que a lei se faça cumprir. Não queremos que se façam as coisas fora dos marcos da lei: Nós vamos ver o que a CNE vai dizer porque senão coisas desta natureza vão-se repetir e com muito mais gente", disse Samakuva.
Manifestantes entrevistados pela VOA reivindicaram "eleições justas e transparentes" e cansaço com os 37 anos de poder do MPLA.
Outro disse que "no passado o povo lhe votou (no MPLA) porque estava cego, porque estava a lhe acreditar. Hoje já ninguém lhe acredita".
Foi entretanto cancelada a contramanifestação anunciada pelo primeiro secretário provincial do MPLA em Luanda, Bento Bento.
Viu-se frustrada igualmente a manifestação dos veteranos de guerra marcada para este sábado. Por ordens do governo provincial de Luanda o desfile dos veteranos foi inviabilizado por, segundo um comunicado, “colidir com a rota da manifestação da UNITA”.