O tailandês Raveeroj Ritchoteanan foi condenado ontem, pelo Tribunal Supremo de Angola, a pena única de sete anos e seis meses de prisão maior, no julgamento da tentativa de burla ao Estado em cerca de 50 mil milhões de dólares.
O tribunal disse que a pena aplicada ao empresário Ritchoteanan, principal réu no processo, resulta de crimes de associação criminosa e burla por defraudação na forma frustrada.
Veja Também Norberto Garcia absolvido no caso "Burla Tailandesa"A angolana Celeste de Brito, também empresária, foi condenada à pena única de 2 anos de prisão maior, por associação criminosa, tráfico de influência, burla por defraudação na forma frustrada como cúmplice e uso de um documento falso.
Neste processo – tal como noticiámos - os juízes absolveram o antigo director da extinta Unidade Técnica para Investimento Privado (UTIP), Norberto Garcia, acusado de envolvimento no caso "Burla Tailandesa".
Veja Também Casos como "Burla Tailandesa" revelam "incapacidade" da PGR de Angola para reunir provasA imprensa de Luanda reporta que Garcia agradeceu a Deus, depois de ser absolvido. "Deus iluminou os juízes para que chegassem à conclusão de que não cometi nenhum crime," afirmação atribuída a Garcia, que não vai pedir indemnização porque "não pode aproveitar uma situação de erro processual para tirar proveito".
Também foram absolvidos Domingos Mesquita, Daniel Modesto Geraldo, Aurélio Simba, o eritreu Milian Isaac e o canadiano André Louis Roy.