Zhang Yang, que assassinou o cambista Pedro Chiwila em Benguela, foi condenado a 23 anos de prisão mas desapareceu entretanto da prisão local.
LUANDA —
O grupo de advogados da associação “Mãos Livres” garante que o assassino do cambista de Benguela, Pedro Chiwila, o chinês Zhang Yang vai ter que aparecer para cumprir a sua pena de prisão em Benguela conforme decisão do tribunal provincial.
De acordo com o advogado “ Mãos Livres”, Salvador Freire em entrevista exclusiva a VOA, é um imperativo que o cidadão chinês cumpra a pena de 23 anos de cadeia, em território angolano:” Nós achamos que agora mais do que nunca, o próprio cidadão chinês deve cumprir a pena em Angola, se desapareceu milagrosamente, da mesma forma que desapareceu, deve ser recolhido para cumprir a pena em Angola”.
O causídico explica que não há nenhum acordo de extradição entre Angola e a China, daí o réu ter de cumprir a pena em Angola: “Não existe nenhum acordo de extradição entre Angola e a China, os cidadãos chineses que cometem crimes devem cumprir a pena cá em Angola”.
O advogado não tem dúvidas de que o responsável pelo desaparecimento do cidadão chinês de Benguela é o director dos serviços penitenciários da província que deveria, segundo ele, ter a mesma sorte de Zhang Yang: “temos informações de que alguém orientou que ele sumisse da cadeia, o director provincial dos serviços penitenciários que assim procedeu, é também um acto criminal, o próprio director dos serviços prisionais deverá responder também por um processo em Benguela”.
A fuga do preso deverá estar ligada ao facto do país ter ainda a conotação de corrupto, diz o advogado Freire.
O assunto está entretanto a mobilizar vários sectores da sociedade angolana. O cientista político Nélson Pestana Bonavena defende a efectivação da sentença do tribunal para que não abra precedentes: ”Vinte e três anos para o nosso ordenamento jurídico é uma pena pesada mas é igual a zero se o homem não ficar na cadeia, dar 23, podia dar 100, 200 anos se eu vou continuar em minha casa, dar um ou cem é a mesma coisa”.
Já o professor da Universidade Agostinho Neto, Jaka Jamba, exige que se esclareça em que condição se deu a fuga do cidadão chinês da prisão de Benguela:”Jaka Jamba :"É preciso que seja clarificado em que condições o cidadão chinês Zhang Yang desapareceu da cadeia”.
De acordo com o advogado “ Mãos Livres”, Salvador Freire em entrevista exclusiva a VOA, é um imperativo que o cidadão chinês cumpra a pena de 23 anos de cadeia, em território angolano:” Nós achamos que agora mais do que nunca, o próprio cidadão chinês deve cumprir a pena em Angola, se desapareceu milagrosamente, da mesma forma que desapareceu, deve ser recolhido para cumprir a pena em Angola”.
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O causídico explica que não há nenhum acordo de extradição entre Angola e a China, daí o réu ter de cumprir a pena em Angola: “Não existe nenhum acordo de extradição entre Angola e a China, os cidadãos chineses que cometem crimes devem cumprir a pena cá em Angola”.
O advogado não tem dúvidas de que o responsável pelo desaparecimento do cidadão chinês de Benguela é o director dos serviços penitenciários da província que deveria, segundo ele, ter a mesma sorte de Zhang Yang: “temos informações de que alguém orientou que ele sumisse da cadeia, o director provincial dos serviços penitenciários que assim procedeu, é também um acto criminal, o próprio director dos serviços prisionais deverá responder também por um processo em Benguela”.
A fuga do preso deverá estar ligada ao facto do país ter ainda a conotação de corrupto, diz o advogado Freire.
O assunto está entretanto a mobilizar vários sectores da sociedade angolana. O cientista político Nélson Pestana Bonavena defende a efectivação da sentença do tribunal para que não abra precedentes: ”Vinte e três anos para o nosso ordenamento jurídico é uma pena pesada mas é igual a zero se o homem não ficar na cadeia, dar 23, podia dar 100, 200 anos se eu vou continuar em minha casa, dar um ou cem é a mesma coisa”.
Já o professor da Universidade Agostinho Neto, Jaka Jamba, exige que se esclareça em que condição se deu a fuga do cidadão chinês da prisão de Benguela:”Jaka Jamba :"É preciso que seja clarificado em que condições o cidadão chinês Zhang Yang desapareceu da cadeia”.