Ao presidir a cimeira de Chefes de Estados e Governos da CIRGL, presidente José Eduardo dos Santos defendeu a necessidade do diálogo para a solução de conflitos nos Grandes Lagos.
No discurso que pronunciou na abertura da Cimeira da V Conferência Internacional dos Grandes Lagos, o estadista angolano disse ser necessário procurar soluções realistas e duradoras para os conflitos que persistem na região.
Eduardo dos Santos, que assumiu esta quarta-feira a presidência rotativa do grupo regional, manifestou-se contra a ingerência em assuntos internos e favorável ao aprofundamento da democracia, reconciliação interna em cada um dos países membros da região.
O presidente cessante da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos e Chefe de Estado do Uganda, Yoweri Museveni, defendeu por seu turno o investimento em infra-estruturas, para promover o desenvolvimento regional, o fim das políticas sectárias e a impunidade para promover a paz.
Museveni manifestou-se contra políticas de exclusão de alguns e tribos, levadas a cabo por alguns líderes que na sua opinião estão na base da instabilidade na região tendo apontado o caso dos hutus e tusis que, segundo afirmou, em alguns casos foram expulsos das suas terras, acabando por fugir para países vizinhos, onde, reclamavam o direito a um espaço e a vida.
Mary Robson, enviada especial da ONU para a Região dos Grandes Lagos realçou que a solidez do quadro de paz e segurança na região depende do trabalho conjunto de todos os governos, para que se possa alcançar a paz, segurança, cooperação e desenvolvimento.
Disse que com vontade política e liderança nenhum obstáculo é difícil de ser ultrapassado mas reconheceu que ainda existe um longo caminho a percorrer no sentido da transformação da região dos Grandes Lagos numa zona de paz, segurança e estabilidades duráveis.
O enviado especial da União Africana (UA) para a Região dos Grandes Lagos, embaixador Boubacar Diarra, disse não haver dúvidas de que a tradição de diálogo e concertação estabelecida por Angola se reflectirá na nova fase da CIRGL, cheia de promessas mas também de desafios.
O encerramento da Cimeira do chamado “Grupo dos 12” está previsto para o fim da tarde desta Quarta-feira estando prevista a publicação de uma declaração política.
A atenção está igualmente virada para a conferência de imprensa que o presidente angolano vai dar aos jornalistas presentes em Luanda.
A Cimeira de Luanda reúniu os Presidentes da RDCongo, Joseph Kabila, do Uganda, Yoweri Museveni, do Rwanda, Paul Kagame, do Quénia, Uhru Kenyatta, e da África do Sul, Jacob Zuma, além de representantes dos estadistas do Sudão, Zâmbia, Burundi, Sudão do Sul, República do Congo e da Tânzania, entre outras personalidades.
Your browser doesn’t support HTML5
Eduardo dos Santos, que assumiu esta quarta-feira a presidência rotativa do grupo regional, manifestou-se contra a ingerência em assuntos internos e favorável ao aprofundamento da democracia, reconciliação interna em cada um dos países membros da região.
O presidente cessante da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos e Chefe de Estado do Uganda, Yoweri Museveni, defendeu por seu turno o investimento em infra-estruturas, para promover o desenvolvimento regional, o fim das políticas sectárias e a impunidade para promover a paz.
Museveni manifestou-se contra políticas de exclusão de alguns e tribos, levadas a cabo por alguns líderes que na sua opinião estão na base da instabilidade na região tendo apontado o caso dos hutus e tusis que, segundo afirmou, em alguns casos foram expulsos das suas terras, acabando por fugir para países vizinhos, onde, reclamavam o direito a um espaço e a vida.
Mary Robson, enviada especial da ONU para a Região dos Grandes Lagos realçou que a solidez do quadro de paz e segurança na região depende do trabalho conjunto de todos os governos, para que se possa alcançar a paz, segurança, cooperação e desenvolvimento.
Disse que com vontade política e liderança nenhum obstáculo é difícil de ser ultrapassado mas reconheceu que ainda existe um longo caminho a percorrer no sentido da transformação da região dos Grandes Lagos numa zona de paz, segurança e estabilidades duráveis.
O enviado especial da União Africana (UA) para a Região dos Grandes Lagos, embaixador Boubacar Diarra, disse não haver dúvidas de que a tradição de diálogo e concertação estabelecida por Angola se reflectirá na nova fase da CIRGL, cheia de promessas mas também de desafios.
O encerramento da Cimeira do chamado “Grupo dos 12” está previsto para o fim da tarde desta Quarta-feira estando prevista a publicação de uma declaração política.
A atenção está igualmente virada para a conferência de imprensa que o presidente angolano vai dar aos jornalistas presentes em Luanda.
A Cimeira de Luanda reúniu os Presidentes da RDCongo, Joseph Kabila, do Uganda, Yoweri Museveni, do Rwanda, Paul Kagame, do Quénia, Uhru Kenyatta, e da África do Sul, Jacob Zuma, além de representantes dos estadistas do Sudão, Zâmbia, Burundi, Sudão do Sul, República do Congo e da Tânzania, entre outras personalidades.