A importância do sector petrolífero na economia angolana caiu mas não foi substituída por outras fontes internas de rendimento, disse no Sumbe o ministro de estado para a coordenação económica Manuel Nunes Júnior.
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“Embora se verifique uma diminuição do peso do sector petrolífero na economia nacional a redução não se traduziu ainda numa alteração estrutural das exportações e das receitas do Estado sobretudo das receitas em moeda externa que vulgarmente chamamos de divisas”, disse.
“É uma realidade que temos de alterar e para tal teremos que trabalhar com rigor, com disciplina e bem focados no propósito de alterar em termos definitivos a actual estrutura económica de Angola”, acrescentou.
Manuel Nunes Júnior apontou o programa de apoio a produção nacional, a diversificação das exportações e substituição das importações (PRODESI) como antídoto para inverter o quadro do modo devida dos angolanos
“Neste domínio o principal instrumento ao dispor do executivo é o programa de apoio à produção nacional, a diversificação das exportações e da substituição de importações conhecido a nível nacional como sendo o PRODESI”, disse o ministro para quem “este programa na sua essência estabelece uma verdadeira aliança entre o Estado e o sector privado com vista ao aumento da produção nacional, de rendimento dos cidadãos e do combate a fome e a pobreza”.
Com o PRODESI prosseguimos objectivos muito claros sendo que uma das suas prioridades e, a primeira é que atinjamos a autossuficiência no que respeita a produção alimentar”, acrescentou.
Nunes Júnior fez notar que“presentemente a agricultura familiar é responsável por mais de 70% da produção de cereais, de raízes e tubérculos, de leguminosas e oleaginosas e, envolve cerca de três milhões de famílias”.
“Neste domínio o executivo está implementar dois importantes planos de ação : o plano de ação de aceleração da agricultura familiar e o plano de ação do comércio rural. Com estes dois planos de ação, pretendemos aumentar a produção e a produtividade no domínio agropecuário e das pescas, bem como instalar em Angola um sistema eficiente de escoamento da produção do meio rural para os centros de consumo”, acrescentou.