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Neste momento, há mais de 300 mil mototaxistas em Angola, mas continuam a não ter um estatuto jurídico-legal revelou o presidente da Associação dos Mototaxistas Transportadores de Angola (AMOTRANG), Bento Rafael durante o programa Angola Fala Só nesta sexta-feira, 8.
Devido à falta de um estatuto legal “continuamos a ser tratados como marginais, uma vez que não existem regulamentos nem qualquer legislação sobre a actividade de mototáxis”, explicou Rafael.
O presidente da AMOTRANG disse que devido à falta desse estatuto a nível nacional, a sua organização tem lutado para estabelecer regulamentos locais para a actividade.
“O Huambo fez sair a primeira carta profissional de mototáxi”, revelou Bento Rafael, para quem "isso significa que começamos a encontrar uma luzinha acesa para regularmos a actividade a nível nacional".
O convidado do programa lamentou que "a nível do Parlamento não sai nada, nem do Conselho de Ministros", mas congratulou com as portarias dos governos provinciais”.
A este propósito, o presidente da AMOTRANG elogiou o Governo provincial do Huambo e o comando provincial da polícia por estarem “todos empenhados em dar algum cunho legal à actividade”.
Bento Rafael disse que na generalidade as relações com dirigentes provinciais são boas mas que “o problema está nas bases”.
A este respeito, afirmou que a sua associação vai iniciar contactos imediatos para por cobro a uma situação em Benguela, particularmente no Lobito, onde fiscais estão a apreender as motorizadas.
"É uma ilegalidade, uma extorsão”, disse o presidente da AMOTRANG que se referiu aos cursos de trânsito dados pela organização com apoio de autoridades locais, como no Namibe.
Ele concluiu dizendo que depois desses cursos os acidentes com mototaxistas diminuíram.