O Presidente angolano deu sequência nesta quarta-feira, 19, em Paris, na França, à sua agenda de contactos, ao encontrar-se com o antigo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, fundador e presidente do Instituto para a Mudança Global Tony Blair, com quem abordou a vacinação contra a Covid-19.
Antes, João Lourenço reuniu-se com vários empresários e na terça-feira, 18, participou na Cimeira sobre o Financiamento das Economias Africanas, organizada pelo Presidente Emmanuel Macron.
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Até agora, não se conhecem as decisões do evento que poderá ter sido apenas um retomar de conversas entre as lideranças depois de um ano de confinamento devido à pandemia da Covid-19.
Em Luanda, analistas mostram-se cépticos quanto a resultados práticos da cimeira e da visita à França, já que eventos do tipo foram realizados no passado e sem grandes retornos.
O economista Américo Vaz diz que “a solução para os problemas dos países africanos não está no Ocidente como se faz crer, mas nos nossos países", enquanto a empresária Filomena de Oliveira questiona o Executivo angolano sobre as razões de não apostar em nacionais".
"Por que não apostamos internamente na formação das pessoas, há um número considerável de desempregados e vamos continuar com a mão estendida ao Ocidente?”, pergunta.
Por seu lado, o analista político Adão Ramos considera que esses certames só beneficiam os próprios organizadores “porque os lideres africanos roubam o dinheiro destinado aos cidadãos e o levam para o Ocidente, e depois vão para lá pedir ajuda para resolver os problemas de África".
A cimeira reuniãocerca de duas dezenas de líderes africanos e europeus.