O presidente-cessante da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, poderá não cumprir a exigência regional de nomear, esta semana, um governo, diz o analista Rui Landim.
“Não acredito, tendo em conta a pessoa que tem a frente, que diz uma coisa, e, em cinco minutos, diz o contrário. Tem que se preparar para o pior”, afirma.
No fim-de-semana, a Comunidade de Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), reunida na Nigéria, decidiu que José Mário Vaz deve nomear um governo e um Procurador-geral até 3 de Julho.
Com isso feito, José Mário Vaz deve permanecer em funções até a eleição de um novo Chefe de Estado, sendo a liderança de questões do governo a cargo do primeiro-ministro, Aristides Gomes, e seu elenco.
Rui Landim comenta que a “CEDEAO chamou-lhe atenção, quando disse que fica no posto e não para fazer muitos exercícios. Disse ainda que não imiscua em qualquer assunto de Governação”.
Caso as recomendações não sejam cumpridas, a CEDEAO não descarta novas sanções.
O mandato de José Mário Vaz terminou a 23 de Junho. As eleições estão marcadas para Novembro.
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