Forças coligadas das Forças Armadas Angolanas e da Policia de Intervenção Rápida são acusadas de terem destruído nesta quarta-feira, 20, na aldeia Mussanga Município de Capenda Camulemba, na província da Lunda Norte, 28 casas, oito cantinas e 12 motorizadas.
Três pessoas foram presas e outras três baleadas.
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Matos Lufua, da Igreja Evangélica local disse à VOA que "tudo começou com emboscadas ao longo do caminho das lavras aos garimpeiros e que depois os comandos dispararam, tendo atingido um cidadão, que provocou a ira dos jovens que preferiram enfrentar as balas".
A VOA procurou ouvir a versão do Administrador local e de outras autoridades, mas sem sucesso.
O soba Muakavula confirma os acontecimentos e diz que crianças e adultos daquela aldeia "continuam dispersos pelas matas e rios com o medo de serem queimados nas suas próprias casas pelos comandos".
Aquela autoridade tradicional pede ao Presidente da República que mande "parar" o que considera de "violação grave aos direitos humanos nas Lundas".
A aldeia Mussanga localiza-se a 10 quilómetros do Município de Capenda Camulemba.