Perito diz que situação requer "intervenção imediata"
Depois dos três municípios de Malanje, nomeadamente Luquembo, Quirima e Kambundi-Katembo, a sul, a virose da mandioca atingiu nos últimos tempos mais seis municípios localizados na zona norte da província.
O director provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas de Malanje, João Manuel, que numerou os municípios de Caculama, Quela, Kunda-Dia-Base, Marimba, Cahombo e Kiwaba-Nzoje, disse que já há sinais da doença nos municípios de Cacuso, Calandula, Massango e Cangandala.
“O que nós verificámos nas nossas visitas é que 18 por cento estava afectada, ou seja, correspondendo a 13.245 hectares, de Janeiro para cá em finais de Março conseguimos na mesma amostra detectar que 57.534 famílias, ou seja, 53 por cento do número total das famílias inqueridas estavam afectadas com essa virose”, disse.
João Manuel acrescentou que as mesmas estavam “afectadas com uma incidência mais acima da média, 47 por cento perto de 51 mil famílias estavam infectadas, mas em um grau mais moderado”.
Segundo ele, “a situação carece de uma intervenção imediata e mais abrangente com mais meios, com mais técnicos para ver se conseguimos estancar a situação”.
Um programa do governo de Malanje de reconversão varietal está em execução com a criação de cinco grupos que vão actuar nos municípios da região sul, (técnicos do Instituto de investigação Agronómica e do Instituto do Desenvolvimento Agrário). Nesta altura estão em preparação campos de pré – multiplicação em todos os municípios.
O material contaminado será destruído
“Estamos a trabalhar na sensibilização das comunidades para que o material que esteja afectado deva ser arrancado, queimado porque em função da afectação da planta há também um agente que facilita a propagação desta virose que é a mosca branca”, confirmou.
Apesar de possuir um tamanho ínfimo, “ao picar a planta infestada vai passando para outras que se encontram em bom estado ainda”.
A eliminação da virose em Malanje passa por estudos científicos e a aquisição de variedades resistentes para substituir as plantas lançadas à terra, mas dados avançados apontam para um período provável até cinco anos para estancar a situação.
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O director provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas de Malanje, João Manuel, que numerou os municípios de Caculama, Quela, Kunda-Dia-Base, Marimba, Cahombo e Kiwaba-Nzoje, disse que já há sinais da doença nos municípios de Cacuso, Calandula, Massango e Cangandala.
João Manuel acrescentou que as mesmas estavam “afectadas com uma incidência mais acima da média, 47 por cento perto de 51 mil famílias estavam infectadas, mas em um grau mais moderado”.
Segundo ele, “a situação carece de uma intervenção imediata e mais abrangente com mais meios, com mais técnicos para ver se conseguimos estancar a situação”.
Um programa do governo de Malanje de reconversão varietal está em execução com a criação de cinco grupos que vão actuar nos municípios da região sul, (técnicos do Instituto de investigação Agronómica e do Instituto do Desenvolvimento Agrário). Nesta altura estão em preparação campos de pré – multiplicação em todos os municípios.
O material contaminado será destruído
“Estamos a trabalhar na sensibilização das comunidades para que o material que esteja afectado deva ser arrancado, queimado porque em função da afectação da planta há também um agente que facilita a propagação desta virose que é a mosca branca”, confirmou.
Apesar de possuir um tamanho ínfimo, “ao picar a planta infestada vai passando para outras que se encontram em bom estado ainda”.
A eliminação da virose em Malanje passa por estudos científicos e a aquisição de variedades resistentes para substituir as plantas lançadas à terra, mas dados avançados apontam para um período provável até cinco anos para estancar a situação.