O congresso alternativo da sensibilidade da FNLA que se autodenominou “50 mais 1” que teve início na quarta-feira, 2, em Luanda, deve eleger amanhã um “novo presidente”, em substituição de Lucas Ngonda.
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Apesar de o congresso não ser reconhecido pelo partido, há dois candidatos na corrida, Fernando Pedro Gomes e Miguel Alberto.
O evento, segundo um dos seus organizadores Ndonda Nzinga, é “salvar “a FNLA e reunificá-lo.
"A FNLA corre o risco de extinção,há conflitos generalizados no partido há 20 anos, o presidente cujo estatuto o obriga a reunificar o partido não o faz, e este congresso tem esta missão", defende Nzinga, um dos membros do Comité Central que integram o grupo.
O congresso sofre a contestação tanto da direcção do partido de Lucas Ngonda como de outro grupo de membros do Comité Central que, mesmo não concordando com o presidente, também não está solidário com os “50 mais 1”.
Este facto, no entanto, para outro membro da organização, Laize Eduardo, “não é problema, pese o congresso tenha sido convocado com a anuência de 50 por cento do Comité Central mais um, como manda o estatuto”.
No final, garante Eduardo, “vamos organizar o processo e remeter ao Tribunal Constitucional"
Pedro Gomes e Miguel Alberto são os candidatos à liderança.
Enquanto Alberto não esteve presente neste segundo dia de congresso, o seu adversário Fernando Pedro Gomes garantiu que se vencer tem “preparado o discurso” sobre o partido e as eleições autárquicas.
A eleição acontece amanhã, 22, dia em que termina a reunião.