O julgamento de José Julino Kalupeteca e nove dos seus seguidores continuou nesta segunda-feria no Tribunal Provincial do Huambo, com o juiz-presidente Afonso Pinto a tentar conhecer os mais de 100 membros da seita A Luz do Mundo citados na acusação pelo Ministério Público.
O magistrado confrontou Kalupeteca com fotos e nomes, tendo o líder da seita identificado aqueles que ele conhecia.
Por seu lado, o juiz-assessor Osvaldo Malenga procurou conhecer as razões da não legalização da seita já que, como diz Kalupeteca, ele reuniu-se com várias autoridades.
O líder de A Luz do Mundo respondeu dizendo desconhecer se tinha de legalizar a sua igreja.
Por seu lado, o Ministério Público também perguntou ao réu que indicasse o número de pessoas que estavam no monte Sumi no dia dos acontecimentos.
Já o ministério questionou quantas pessoas haviam no dia dos factos.
No período da tarde vão ser ouvidos seis efectivos do Serviço Provincial de Investigação Criminal (SPIC) do Huambo que realizaram a reconstituição dos confrontos.
Foi igualmente chamado pelo tribunal o representante do Ministério Público junto à Investigação Criminal, no Huambo, que instruiu o processo, em consequência do levantamento de um incidente de falsidade interposto pelo advogado David Mendes.